Capítulo 32

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- Como os soldados e os príncipes de Corwel tinham flechas explosivas? - lembrei de questionar quando descemos no último muro, ao lado do portão norte de entrada da cidade

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- Como os soldados e os príncipes de Corwel tinham flechas explosivas? - lembrei de questionar quando descemos no último muro, ao lado do portão norte de entrada da cidade.

- O fato de acharmos que os humanos não são confiáveis para deter a receita de fabricação da pasta explosiva, não quer dizer que não lhes daríamos uma forma de se protegerem melhor dos ataques desses monstros Ísis. - Landriel evidenciou - Logo que você partiu com a família real de Drakar, fabricamos a pasta, testamos e alguns emissários de meu pai prepararam as flechas dos soldados humanos de Corwel, para eventuais ataques. Também recomendamos que as levassem consigo em caso de deixarem a cidade, portanto eu sabia que eles as tinham quando os encontramos na estrada para cá.

- E por que não as usaram logo que os primeiros sitsas nos atacaram? - olhei para ele surpresa, enquanto desenhava no muro.

- Eles entraram em choque. Viram o ataque à sua cidade e nunca se utilizaram desse artifício antes, é compreensível que esquecessem. Mas logo que os comandei para atirarem e obedeceram, perceberam sua vantagem e o choque e medo se foram, como pôde perceber.

Assenti, entendendo seu ponto de vista e voltei a me concentrar no desenho de proteção.

Mal acabei de desenhar ouvi Ivar gritando e Sity se colocou a meu lado rosnando. Passei a mão em sua cabeça, esperando o que Ivar faria, antes de liberar o sitsa para rasgá-lo.

- Sabia que seu dono não permitiria que ficasse tanto tempo com o noivinho.

Então olhou para Landriel, que estava com o rosto tão sério e os dentes tão cerrados que eu podia ver uma veia saltada em sua têmpora.

- Dói não é elfo? Ver os pombinhos. Partilho seu desagrado.

- Ivar, se tiver que explodir mais um único Sitsa esta noite, juro que não vou descansar enquanto não quebrar cada osso desse seu maldito corpo e arrancar até o último dente da sua boca idiota. Não vou parar até ver a vida deixar seus olhos, nem que seja a última coisa que faça. - ameacei brava, tirando sua atenção de Landriel.

Três vezes seguidas é demais! Agora eu mato ele!

- Não se preocupe meu bem, não vim atacá-los. Embora esperasse um tratamento mais carinhoso depois do tempo que passamos juntos.

- Claro! Depois de ver como trata seus subalternos e das dezenas de pessoas despedaçadas pelo caminho. Como não seria mais carinhosa? - ironizei - O que você quer? - completei cruzando os braços.

- Conversar. - Ivar sorriu.

- Fale de uma vez. - intimei.

- A sós. - Ivar enfatizou.

- Nem nos seus sonhos. - Landriel descartou ameaçador.

- Tudo bem. - ele olhou para Landriel, então virou-se para mim - Quer que diga na presença dele o quanto sinto falta de nossas noites especiais?

Feiticeira DragãoWhere stories live. Discover now