**OBRA CONCLUÍDA**
Meu nome é Isis e sou uma feiticeira, com muitas histórias exageradas e assustadoras cercando meu nome e meu passado. Bem... Algumas nem tão exageradas assim. Ah! Qual é? Tenho dezenove anos e moro sozinha em uma cabana na Flores...
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Não sei quanto tempo passei desacordada, mas quando finalmente acordei, estava bem, me sentia completamente recuperada, só não consegui acreditar no que via.
Sentei-me rápido, assustada. Estava em uma cama, com uma bela camisola. Olhei à volta, completamente em choque.
— Acho que descobriu, que não é mais capaz de se afastar de mim. Muito inteligente usar outra língua, para evocar magia, mas não faz diferença, ainda precisa de mim, por perto. – Ivar me disse, com um sorriso no rosto, sentado em uma poltrona ao lado da cama.
— Só pode ser piada! – bufei, me jogando de volta nos travesseiros.
— Querida, lhe disse que nasceu para mim. Por que a surpresa?
— Que tipo de veneno usou? – perguntei, ignorando-o.
— Nenhum.
— Sem essa Ivar! Nós dois sabemos que isso não é verdade. Se quiser que eu confie em você, pare de mentir. O que você fez?
Ele não respondeu, veio para a cama, se sentou a meu lado, passando a mão no meu rosto, me olhando com um desejo desmedido.
— Você é tão linda! Tão perfeita. – ele disse baixo, se aproximando e colocando seus lábios nos meus.
Certo! Já que é assim, vamos ver o que acontece. – pensei me resignando. Precisava achar um meio de fugir, já que ele estava tão disposto, trabalharia com o que tinha disponível.
Não o evitei, deixei que me beijasse. Não o impedi quando se deitou, como Rilan fizera uma vez, com metade do corpo sobre o meu, correspondi a seus beijos e carícias.
Não era a mesma coisa. Ivar era bom, muito bom, mas faltava algo que eu não conseguia definir. Meu corpo queimava e meu coração queria fugir pela boca, mas eu não sentia tanto desejo por ele, na verdade era estranho... Como se ele fosse parte da minha família, a qualquer momento que parasse por mim, tudo bem. Não havia ânsia por mais.
Ivar era tão intenso quanto Rilan, me beijava com a mesma impetuosidade, realmente se esforçou para despertar meu desejo, por ele. E estava disposto a esperar. Disse-me que o primeiro passo fora dado: Eu sabia que não podia me afastar dele, portanto teríamos tempo para derrubar qualquer resistência, ele poderia ganhar meu amor e confiança.
O que me deixava confusa, de que adianta ganhar meu amor? Se ele não me amar o feitiço permanece.
Não acredito que ele é tão burro assim. Ele sabe de algo que não sei ou tem um plano que eu ainda não conheço. – pensei.
Ele me deixou, parecendo uma criança feliz com seu novo brinquedo, permaneci ali deitada na cama, sob os grossos cobertores, sem vontade de me levantar. Precisava de tempo para pensar no que faria. Mas estava realmente frio, aquela porcaria de camisola era muito fina e sem mangas, para que eu pudesse andar de um lado para outro pensando.
