Capítulo 29

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Pisamos na caverna ao lado de Abel que virou a cabeça em nossa direção espirrou, chiou mal-humorado e correu na direção contrária com a boca aberta

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Pisamos na caverna ao lado de Abel que virou a cabeça em nossa direção espirrou, chiou mal-humorado e correu na direção contrária com a boca aberta.

Apesar de Landriel se manter com o rosto sério, eu podia ver as lágrimas descendo de seus olhos, enquanto ele tentava não gargalhar alto de nós.

Pandora e Fanny imediatamente me levaram para a nascente de água, nos túneis. Ajudaram a me lavar, tirando o restante daqueles parasitas imundos da minha pele.

Tinham sanguessugas, até no meu traseiro!

Depois de mais de uma hora passando tônicos capilares, usando barras de sabonetes perfumados, finalmente me senti limpa. Existiam marcas cor de rosa, por toda a minha pele, deixada por aqueles bichos, me senti "malhada" como uma vaca, mas pelo menos livre dos parasitas imundos e obtive sucesso na missão.

Fizeram uma fogueira para a noite, sentando-se em volta dela para conversar, planejar e assar a caça que Landriel providenciou, durante nossa ausência.

Depois de banhar-se, trocar as vestes e botas, Rilan, preparou lugares para dormirmos, me deitei para participar da conversa.

Todos queriam que eu descansasse, mas queria participar da conversa, relutava em admitir a exaustão, tentando me prender a conversa de todos. Mas, enquanto conversavam, sem perceber, me perdi em meus próprios pensamentos.

Pelo menos, agora falta somente uma parte do cajado. – pensei, fitando o cabo do cajado, repousando ao meu lado.

Incrível que apesar dos séculos ou talvez milênios de repouso nos templos, não tinha um único ponto de corrosão, nem mesmo no cabo que passou tanto tempo imerso naquela água imunda.

Sem me dar conta, peguei no sono. Despertando no dia seguinte, com apenas Rilan, Landriel e o gato na caverna.

— Boa tarde senhorita "não estou cansada"! – Rilan riu.

— Quanto tempo dormi? – questionei, surpresa com o ângulo da luz solar, na entrada da caverna.

— Quase doze horas. – ele me entregou um pedaço de carne assada.

Meu estômago roncou, fazendo-os rir.

— Onde estão todos? – perguntei de boca cheia, enquanto devorava a comida.

— Partiram para começar a colocar o plano em prática. – Landriel respondeu.

— E alguém vai me contar que plano é esse?

— Aquele que formulamos, ao som doce e melodioso dos seus roncos? – troçou Landriel.

— Querido orelhudo. Depois de dois dias sacolejando, pulando sobre um cavalo, sem pausas ou um cochilo, é uma surpresa que Ivar em Corwel, não tenha escutado o "doce e melodioso, som dos meus roncos". – ironizei, rolando os olhos para ele, fazendo Rilan gargalhar.

Feiticeira DragãoWhere stories live. Discover now