Capítulo 31

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Depois que os corpos já estavam em estado adiantado de cremação, prosseguimos a viagem, mas por segurança Landriel sugeriu que saíssemos da estrada. Claro que depois desta surpresa fantástica, todos concordaram com ele e seguimos pela floresta para margear o lago e entrar em Trentis pelo portão norte.

Viajamos pelo resto do dia eles por entre as árvores e eu acima com o sitsa. Avisei duas vezes com mensagens de fogo a Rilan e Landriel sobre sitsas no caminho, mas eram duas criaturas na primeira mensagem e só uma na segunda. Então não me preocupei em intervir.

Depois do por do sol, podia me localizar, devido ao globo de luz que Rilan manteve à frente do grupo para que pudessem ver por onde galopavam.

Quando o gupo parou, próximo do lago, desci com Sity que logo se deitou para descansar pela noite. Desci de suas costas e me aproximei do grupo que se preparava para a noite.

— Posso falar com você? – Rilan me interceptou antes que me aproximasse o suficiente para ver quais as medidas de segurança seriam adotadas para o acampamento.

— Claro! – aceitei, acompanhando-o até a orla da floresta que margeava o lago.

— Estou incomodado com o que Ivar disse. – ele soltou assim que nos vimos longe dos ouvidos alheios.

— Ele é idiota.

— Porque ele disse que o elfo era seu amante?

— Não é óbvio? Landriel lutou comigo contra ele em Roniat.

— Ele parecia muito seguro de que há algo entre vocês.

— Quando me encontrou em Roniat eu estava com Landriel e mais ninguém... – comecei a explicar, mas pensei na lógica – Seja razoável, mesmo que houvesse algo entre nós ele seria o último que teria como saber disso, concorda?

— O elfo não se incomodou nem um pouco que Ivar pensasse isso.

— Rilan, ele é elfo! Acha que se importa com o que qualquer um pensa ou diz dele? Por que se importaria com Ivar? Eu não me importo. Nem sei por que você se importa.

Eu não acreditava que estava respondendo a um interrogatório tão tosco.

— E a história do "seu dono elfo"?

— Olha! Vamos deixar algo claro aqui. Posso ter sido entregue a você quando nasci, mas já concordamos que não nos amamos. Portanto se controla. Estou fazendo tudo que posso para respeitar o que todos acham que temos, enquanto não resolvermos esse pacto idiota. Só não me pressione.

— Percebe que fugiu da minha pergunta? – ele cruzou os braços.

— Não fugi. Me recusei a responder, é diferente.

— Por quê?

— Porque não sei te explicar, merda! Acabei de descobrir outra coisa que está me enlouquecendo e não sei o que pensar. – bufei passando as mãos nos cabelos.

Feiticeira DragãoWhere stories live. Discover now