**OBRA CONCLUÍDA**
Meu nome é Isis e sou uma feiticeira, com muitas histórias exageradas e assustadoras cercando meu nome e meu passado. Bem... Algumas nem tão exageradas assim. Ah! Qual é? Tenho dezenove anos e moro sozinha em uma cabana na Flores...
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Que merda! Não acredito que agora que a "grande conversa" esta acontecendo, alguém aparece e estraga! – Pensei querendo gritar.
— Oi Fanny. O que faz aqui? – disse ao invés disso, retribuindo o abraço que ela me deu, tentando não transparecer minha frustração.
— O príncipe – ela acenou para Landriel – mandou uma nota élfica informando a todos que a encontrou.
— Esperava-a despertar, havia dito que queria reunir todos, então avisei-lhes que a encontrei e aguardassem instruções. – Landriel olhava sério e um pouco bravo para Fanny.
— É verdade! Mas a essa altura todas as criaturas mágicas já sabem sobre o cerco a Roniat que vocês dois resolveram, portanto precisava ver minha amiga. Saber se estava bem. – ela rebateu sem um pingo de constrangimento.
— Ok! Avise que nos encontramos no antigo templo das Montanhas Sombrias, Ivar não o conhece. – decidi.
Com Fanny minha curiosidade teria que esperar e se os seres mágicos sabiam, informariam Rilan e eu não estava pronta para falar com ele.
— Ok. Vamos para lá. – Landriel se levantou, só para Fanny o enxotar do quarto.
— Sim, vamos. Depois que ela estiver banhada e com roupas limpas. Portanto pode esperar por nós lá fora. – ela o empurrou, então vendo sua surpresa acrescentou maliciosa – A menos que tencione ajudá-la a se banhar alteza.
Gargalhei meio histérica, tentando disfarçar o constrangimento que tingiu meu rosto de vermelho e aqueceu meu corpo instantaneamente. Queria matar aquela fada!
Landriel saiu marchando e se sentou no sofá do hall dos aposentos com Fanny fechando a porta, praticamente na cara dele.
— Elfos! Amiga está realmente encrencada. – ela voltou.
— Por quê? – voltei ao normal olhando meio brava para ela.
— Fala sério Isis? O príncipe elfo? – ela ergueu a sobrancelha.
— Não está acontecendo nada sua retardada. Sou noiva do príncipe drakariano lembra-se? – mencionei, pensando "infelizmente".
— É verdade. – ela suspirou desanimada – Ele está preocupado procurando você.
Não respondi, fui tomar um banho e quando saí vi que Fanny livrou-se de minhas roupas e conjurou tudo novo. Botas, luvas, uma camisa agora preta de ombro a ombro e mangas compridas, corselete de couro, uma saia de montaria com dois rachos enormes um na frente de cada perna e ao invés de calças existiam meias, enormes, terminando em rendas pretas para cima do meio de minhas coxas. Vesti tudo e me olhei no espelho.
— Fanny, isso é extravagante e provocante demais! – gritei me olhando no espelho sem vê-la. As rendas nas coxas apareciam pelos rachos exagerados da saia, conforme eu andava, deixando uma aba da saia para cair entre as pernas quando estivesse montada.
