Capítulo 9

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Puxei o escudo para nós e pisamos na cabana. Como passar por uma porta. Fácil.

Rilan olhou em volta para o ambiente brilhante, luxuosamente decorado e de volta para mim que me dirigia para ao banheiro.

— Gosta de requinte. – observou me seguindo. Vendo que eu enchia a banheira com um feitiço de conjuração de água acrescentou – E usa magia para tudo.

Ri, mas expliquei.

— Estamos sobre os galhos de uma imensa árvore, há aproximadamente cinco metros do chão e a fonte de água mais próxima fica a quase meio quilômetro de distância. Fique à vontade para carregar baldes se quiser... Aliás, esse é também o motivo do requinte. Até aprender sozinha a conjurar água de maneira controlada inundei a cabana algumas vezes e perdi tudo que tinha aqui, portanto tive que substituir.

Ele riu.

Derramei um óleo de banho perfumado na água, peguei um tônico capilar e meu creme de hortelã para higiene bucal. Fui à pia usei o creme, com uma escova especialmente criada pelas fadas para limpar a boca, renovando o sentimento de frescor e limpeza em meu hálito e retornei à banheira com ele me observando.

— Vai ficar aí parado? – Comecei a abrir o primeiro botão da camisa.

Mas Juno rugiu abaixo da janela e corri, sem me importar com mais nada. Podia sentir a urgência no chamado dele. Rilan correu atrás de mim.

Abri a porta alçapão desci as escadas dois degraus por vez até ser possível pular para o chão e correr para Juno.

— O que houve?

"Um bebê se afastou e foi atacado. Está muito ferido, vim logo que senti você aqui" – ele respondeu em minha mente.

— Espere aqui. – voltei a subir as escadas de dois em dois degraus, passando por Rilan confuso no caminho. Apenas fiz sinal para que esperasse.

Não era incomum algo assim acontecer, então eu mantinha uma bolsa de couro preparada para esse tipo de emergência. Peguei a bolsa em um armário da cozinha e tornei a descer.

Puxei Rilan pela mão, dizendo a Juno que o encontraria no ninho. Conjurei outro escudo de transporte e o puxei, levando-nos para o ninho em segundos.

Olhei à volta, não demorou para encontrar o pequeno filhote. Ele era recém-nascido e estava seriamente rasgado. Ajoelhei-me a seu lado, abri a bolsa tirando a primeira garrafa.

— Já vi isso Isis, ele não vai sobreviver. – disse Rilan, por sobre o meu ombro.

— Pensa assim só porque tem alguns curandeiros de dragões, de merda! – rebati brava – É claro que esse pequeno irá sobreviver!

Ele não discutiu, ficou observando, me ajudando quando pedia. Derramei a primeira poção sobre os cortes, o bebe se agitou um pouco, antes de relaxar e começar a adormecer. Momento em que o fiz ingerir a segunda poção, que era um tônico para aumentar sua resistência física e ao mesmo tempo adormecê-lo. Seu estado era grave, seria bem difícil. Mas estava certa de que conseguiria!

Feiticeira DragãoWhere stories live. Discover now