Capítulo 18

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Realmente Rilan é melhor e mais poderoso em magia draconiana do que eu poderia ter previsto! – pensei, quando senti o tremor da explosão.

Ivar se virou para a direção do ataque, aproveitei a distração sussurrando o feitiço de fada que destrancou minhas algemas, peguei a faca do cinto dele imediatamente, ignorando as dores nos músculos, e dei com o cabo dela na nuca dele.

Cara! Eu nunca vou aprender o ponto exato? – pensei, quando ele não desmaiou e começou a se virar para me segurar.

Agora não tinha como matá-lo.

Deveria ter sido menos dramática e passado a porcaria da lâmina na garganta dele de uma vez. Merda! Agora me compliquei.

Ele se virou, rolei para fora da cama do outro lado.

Sem chance de tentar lutar com um príncipe guerreiro, que certamente era muito bem treinado, feiticeiro adulto e meio draconiano além de tudo.

Puxei o escudo de transporte que conjurei na língua das fadas, saindo na única parte do castelo que realmente conhecia: Uma sala de vassouras e lixo perto do portão sul.

Quando vim a esta cidade, ao me assustar com Ivar, consegui me esgueirar para esta sala, Pandora conjurou um escudo de bloqueio, dizendo que era para trancar a porta e manter a sala silenciosa, mas agora eu tinha certeza que era para que ele não sentisse minha presença ali. Foi assim que consegui fugir na época.

Agora, cá estou de novo, mas em pior situação: Nua e precisando sair dali rápido.

Olhei à volta e vi algumas roupas velhas e sujas.

Sério! Estavam fedendo. Eu queria vomitar, quando peguei uma camisa cinza e marrom de sujeira, toda rasgada nas mãos.

Ótimo! Uma mendiga perfeita! – pensei vestindo a coisa nojenta.

Aderi ao conjunto completo, com calça e um gorro igualmente repugnantes, que encontrei no monte, enfiei os cabelos pelo gorro ficando com a cabeça meio torta, mas ia servir, pelo menos esconderia sua cor.

Quase preferi fugir nua, mas ficaria muito fácil me verem, portanto teria que aguentar o mau cheiro.

Senti e ouvi mais um estrondo, saí da sala encostada na parede, passando os pés em toda e qualquer sujeira que encontrei para deixá-los de acordo com o restante de minha aparência.

Chegando ao portão me abaixei e comecei a andar puxando uma perna. O que não era muito difícil pela quantidade de dores espalhadas pelo corpo.

Os guardas corriam para todos os lados, mas nenhum sequer olhou na direção do molambo malcheiroso e manco que passava apoiado nas paredes do castelo tentando se afastar da explosão, até porque todas as pessoas comuns corriam na mesma direção. Meu coração parecia que tentava correr mais rápido que eu. Minha adrenalina estava tão alta que senti Rilan, quase ao mesmo tempo em que ouvi sua voz sussurrando perto de mim.

Feiticeira DragãoWhere stories live. Discover now