Capítulo 37

13.7K 1.6K 983
                                    

— Certamente estou feliz pelos dois, mas ainda estou aqui, lembram-se? – Rilan troçou e nós nos separamos rindo – Então o que fazemos agora? Eu voto por matar esses bichos enquanto estão paralisados, por sabe-se lá quanto dure seu feitiço

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


— Certamente estou feliz pelos dois, mas ainda estou aqui, lembram-se? – Rilan troçou e nós nos separamos rindo – Então o que fazemos agora? Eu voto por matar esses bichos enquanto estão paralisados, por sabe-se lá quanto dure seu feitiço.

— Concordo. – Landriel anuiu já atravessando o primeiro de um olho ao outro com a espada.

Rilan se dirigiu ao outro e deu uma facada em cada olho da criatura. Em menos de dois minutos ele e Landriel exterminaram os quatro Sitsas que acompanhavam Ivar.

— A propósito, esse feitiço é de Kalor, não meu e dura duas horas. Mas não acho que devemos apenas sentar e esperar o pateta acordar sozinho. – expus aos dois, mas caminhei até Ivar, passei os dedos por seu rosto e conjurei o segundo feitiço que Guandrian me ensinara na noite anterior.

— O que está fazendo? – Landriel indagou.

— Em até quatro horas ele não vai se lembrar de um único feitiço que aprendeu e de nenhum único símbolo da língua sagrada da Drácia. – respondi.

— Não vamos matá-lo? – interveio Rilan surpreso.

— Ele foi criado por Elora e suas tramas Rilan, não teve chance alguma de ser diferente do que é e ela ainda pode estar controlando-o. Faz parte da magia dragão que ela conseguiu manter no corpo humano que a prende. Como guardiã, não posso simplesmente matá-lo sem lhe dar uma chance de se redimir. – expus.

— Então... – ele começou.

— Isis precisa matar o dragão primeiro. Se ele, assim como o pai, acordar e se libertar, mudando suas atitudes pode ser perdoado e terá uma vida para se redimir. Mas se sua personalidade deturpada persistir, então o cajado permitirá sua morte. A vida dele agora está em suas próprias mãos. – Landriel explicou a Rilan a lei mágica que regia o cajado e que quando o segurei passou por meus olhos e pelos dele como parte de mim.

— Duvido que esse monstro possa mudar. – Rilan expressou.

— Ele é meu sobrinho. – contei calma.

— Desculpe? – Rilan se surpreendeu.

— Elora é minha irmã, nascida na mesma ninhada. Só que ela se desenvolveu normalmente, enquanto eu comecei a transformação ainda no ovo. Foi isso que Penny... Pandora, minha mãe, quis dizer quando lhe disse que fiquei adormecida por três gerações. Ivar estava certo, despertei por ele. Pelo que o nascimento dele representava, o início da trama sórdida de Elora. Ele é só o primeiro de muitos que ela pretende gerar.

— Desde quando sabe disso? – Rilan perguntou ainda surpreso.

— Desde que segurei o cajado agora há pouco. Sou filha dos senhores dos dragões Pandora e Aunar...

— Mas eles são feiticeiros. – Rilan me interrompeu pasmo.

— Na verdade não. Os senhores dos dragões são os mais poderosos dragões de seus clãs. Os dois principais são o de Aunar e o de Pandora. Mas para se tornar o próximo senhor dos dragões de um clã o indivíduo tem que ter o dom de transformação para a forma humana também. Para que possa negociar com humanos, falar e ser completamente compreendido. Porque nem todas as questões podem ser resolvidas através da intimidação. – expliquei.

Feiticeira DragãoWhere stories live. Discover now