Capítulo 11

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Nem tive tempo de me sentar, antes do interrogatório impertinente começar.

— O príncipe lhe trouxe uma tiara? Que atencioso. – disse a rainha.

— Na verdade ele não trouxe. Isto é um presente de um dragão. – respondi honestamente, me sentando no sofá que estava mais próximo.

— E quando viu um dragão, do momento em que o príncipe estava sobre você até agora? – perguntou venenosamente a princesa.

— Vianca! – ralhou a rainha.

— Certamente depois que se retirou de sua entrada não solicitada a nossos aposentos, alteza. – sorri, sarcasticamente para a princesa.

— Você adentrou os aposentos de um hóspede real, sem convite? – perguntou a rainha incrédula, à sua filha.

— Ela estava desacordada mamãe e eu não sabia que a reunião havia acabado, portanto pensei em me certificar de que estava bem. – a princesa gaguejou, um pouco preocupada com a reação da mãe.

— E como fez isso, se o príncipe Rilan trancou os aposentos retendo a chave consigo? – a rainha pressionou, brava com a filha.

— Bem... Eu... Realmente não tive a intensão... Pensei... – ela gaguejou.

— Não é realmente importante majestade. Rilan não se importa e eu menos ainda. Somente espero que não se escandalize, mais uma vez, com o que pode ver, ao adentrar sem bater em nossos aposentos temporários, uma terceira vez. – intervi, olhando para a taça de licor que me fora entregue e que trazia aos lábios.

— Você entrou lá duas vezes? – a rainha estava muito brava agora. E a princesa certamente envenenaria meu café da manhã.

— Peço desculpas, por meu humor incomum, levando Vianca a imaginar possibilidades fantásticas e irreais, mas depois de ser surpreendida pela segunda vez por sua presença inesperada em meu quarto, não resisti. – disse à rainha, com um sorriso compreensivo e um pouco divertido no rosto, não dando chance à princesa de pensar em como responder sua mãe.

— Bem, eu quem lhe devo desculpas pela atitude imatura e inadequada de minha filha. – a rainha tornou.

— Certamente entendo que, Vianca, é jovem e impetuosa. O fato de seu futuro ser inesperadamente desviado com certeza a desorientou. Posso entender perfeitamente, portanto não há realmente o que desculpar. – respondi endo extremamente maldosa.

— Poderia por gentileza, nos esclarecer sobre o filhote de dragão? Desculpe, mas a imaginação de Vianca nos deixou muito curiosas. – se manifestou, uma das damas de companhia da princesa, me olhando ansiosa. Só agora me lembrava de Victor me contar que era sua prima.

— Sou draconiana, portanto uma porta trancada dificilmente me manteria presa em qualquer lugar. Precisava de alguns pertences, então me transportei para minha cabana, mas meus irmãos dragões precisavam de ajuda. Um bebê foi atacado fora do ninho, precisa de cuidados. O líquido vermelho que Vianca viu em meu corpo, que lhe inflamou a imaginação, é uma poção cicatrizante específica para dragões que eu mesma desenvolvi.

Feiticeira DragãoWhere stories live. Discover now