O LIVRO 1 E 2 SERÃO POSTADOS AQUI!
A história de Bruno Rodriguez e Pamela De La Torre
Sinopse livro 1:
Bruno Rodriguez é o braço direito do chefe da máfia, que teve a vida mudada após o assassinato da mãe. Perdido em sentimentos, ele decide tirar um...
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BRUNO RODRIGUEZ
Chegar em casa e não encontrar uma bagunça e várias vozes falando ao mesmo tempo... É, monotonia pura!
Jogo minha jaqueta em cima do sofá e fico alguns instantes encarando o armário de bebidas, decidindo se devo beber ou não.
Ok ficar entediado, mas beber pra caralho?
Meu celular toca nesse exato momento. Tiro do meu bolso e vejo o nome de Luan na tela. Assim que atendo, ele logo vai falando:
— Não vem a comemoração de noivado?
— Que noivado?
— A neta do Felix, não lembro o nome dela, mas todos estão aqui, reunidos, você disse que viria.
Agora eu lembro que havia confirmado minha presença em mais uma confraternização do cartel.
— Estou cansado...
— De que?
— De trabalhar, eu faço algo da vida.
— Eu disse que comandar um salão gigantesco seria mais trabalhoso que um cartel de drogas, não foi por falta de aviso. E sei bem que não está cansado, sempre foi bom nesse lance de números e tudo mais. Tira esse tédio e esse começo de depressão, vem pra cá e vamos te animar um pouco.
— Animar em um casamento?
— Tá cheio de mulher...
— Não tenho interesse em putaria nesse momento.
— Porra, Bruno, depois você fica puto porque todos estão achando que está no início de uma depressão, nem ao menos se esforça para sair de casa. Entendo bem o que é perder uma mãe e um pai, tudo bem que tanto o meu pai quanto o seu eram dois merdas, mas precisamos seguir em frente.
— Luan, entendo o sermão, mas, realmente...
— Se não aparecer aqui em até uma hora, eu chamo Alberto para ir te buscar, está entendendo?
— Você não aceita um não, não é?
— Não, não aceito. Precisa sair de casa, precisa voltar a viver, e se um casamento servir para isso, eu vou te tirar de casa. Se arrume e chegue aqui em até uma hora.
Desliga na minha cara.
Filho da puta!
Rosno e me controlo para não jogar o celular na parede.
Não estava a fim de sair, ainda mais para um local lotado de mafiosos, herdeiras e putas, todos querendo puxar papo comigo sendo que só quero dormir e esperar o dia de amanhã chegar e o ciclo de trabalho/casa se repetir.
