Capítulo 8

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**REPOSTADO NOVA VERSÃO**

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PAMELA DE LA TORRE


Ontem não aconteceu nada, meus pais saíram para jantar com Adriana, claro que não fui convidada para essa reunião em família. Dormi e acordei quando eles chegaram, continuei fingindo que estava dormindo, para não ser incomodada. Pela manhã evitei encontrar com eles e saí para vir até o salão.

Está perto do meio-dia e estou na minha terceira cliente. Meu primeiro cliente foi Bruno, que me pediu para cortar o cabelo dele. Graças a Deus não atendi crianças hoje e nem tenho nenhuma menor de idade marcada. Eu amo crianças, amo mesmo, mas vê-los, conversar...

É quase uma tortura.

Respiro fundo inúmeras vezes e sigo em frente, para não chorar.

Sou super simpática com eles, então me amam...

Sempre quero chorar, a verdade é essa.

Termino minha última cliente e arrumo minha mesa. O salão está bem cheio, ainda mais a parte das esteticistas. Como não sei nada dessa área, para poder ajudá-las, apenas espero o meu horário de almoço chegar.

— Bom dia, Pam. — Solange me cumprimenta. — A melhor coisa que fiz nesse salão foi te contratar. Mais um elogio para sua conta.

— É ótimo vê-las saindo com um sorriso enorme após os cortes, pinturas e finalizações.

— Estão elogiando bastante a sua simpatia. — arrasta a cadeira e senta ao meu lado. — Sei que não quer falar do assunto, mas fico feliz de estar mudando o seu jeito, pelo menos com as clientes.

— Eu tento ser simpática com as clientes, mas os funcionários. — eu sei que é disso que se trata. — Bem, eles me odeiam sem grandes motivos.

— Lola ajuda bastante nisso, ela ama espalhar o quanto te ama.

Tento não rir de raiva.

— É, Lola me odeia.

— Mas o que vocês duas tem?

— Nos conhecemos desde a infância, quando morava em outro Estado, estudamos juntas, do nada ela começou a me odiar, sendo sincera, nunca entendi o motivo de tamanho ódio. Anos depois nos reencontramos no salão e o ódio dela por mim não mudou em nada.

— Se ela te incomodar muito, fale comigo, ela já tomou duas advertências, a terceira é demissão. Ela é boa, mas não posso admitir tamanha intriga aqui dentro.

— Não, está tudo bem.

— Mas vim aqui falar que já depositei seu salário na conta, não estava conseguindo, mas hoje o Bruno conseguiu transferir.

Uma família para o mafioso - Em busca da filha perdida (Livro 1 e 2)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora