Capítulo 11

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**REPOSTADO NOVA VERSÃO**

Gianluigi Bianchi


Abro meus olhos, depois fecho novamente.

— Finalmente acordou. — abro novamente ao escutar essa voz.

Gallardo fica ao meu lado nesse momento.

— Passou seis dias desacordado. — prossegue. — Coração acelerado pelo susto ou de emoção por nosso primeiro encontro depois de acordar do seu coma? — brinca, mas seu sorriso logo some. — Soube de coisas. Seis dias desacordado, muita coisa aconteceu.

Ele sabe que sou eu, por que não fez nada até agora?

— Ainda não sabemos nada sobre seu filho, se está vivo ou morto, tampouco há pedido de resgate.

Agora sim eu fecho os olhos e revivo aquele dia no estacionamento.

Respiro fundo, não posso pensar muito nisso.

Pensar que mandei matar minha irmã e seu marido, e no fim eles não fizeram nada. Provavelmente não fizeram nada.

Quem quer que seja meu inimigo, preciso admitir, ele é inteligente... E parece me conhecer muito bem.

— Mais gente da sua família morrendo, Gianluigi. — é perceptível o quanto ele se diverte. — Acho que agora só restou você.

— Quem disse que... — minha garganta arranha e paro de falar.

Gallardo me entrega um copo d'água, e nem me importo se tem veneno ou algo do tipo, apenas bebo.

— Quem disse o que? — Gallardo pede para que eu prossiga a pergunta.

— Que Leandro pode estar morto?

— Não houve pedido de resgate, mandaram orelha e dedos, acreditamos muito em execução. De qualquer maneira, sem qualquer pista até o momento.

— Tinha câmeras naquele estacionamento.

— Por incrível que pareça, não captaram qualquer imagem.

Marina, no mesmo dia em que eu fui falar com o governador e que recebi a caixa, ela que abriu a caixa...

O cartel está matando a minha família! Claro que são eles, até porque Pamela está mancomunada com aquele lá...

E eu matei a mãe dele, porém, não fazia ideia do parentesco. Mandaram matar, um agrado pela proteção fornecida, e o que recebi em troca?

Espero que o tal Bruno nunca descubra sobre isso, porque eu soube desse parentesco há poucos dias.

Agora tudo se encaixa perfeitamente. Todas as mortes bem-sucedidas, a crueldade, Gallardo pouco se importando em fazer seu trabalho.

O maior cartel de drogas do continente é a responsável pelo meu declínio! Sempre soube, mas o idiota do Gerard me fez acreditar que eu estava errado.

Mas o que farei? Lutar contra eles é suicídio, e meu tempo está acabando, precisarei fugir.

— Então? — olho para Gallardo, que espera alguma palavra minha. — Nenhum pedido de ajuda? Nenhuma cobrança para investigar ainda mais? Só isso?

— Eu acabei de acordar de um coma. — engulo em seco. — Ainda estou processando as informações.

— Realmente, ainda precisa pensar que Leandro foi cortado aos pedaços.

Uma família para o mafioso - Em busca da filha perdida (Livro 1 e 2)Where stories live. Discover now