Capítulo 19

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**REPOSTADO NOVA VERSÃO**

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Pamela De La Torre


Sinto frio, e nem está fazendo frio!

Esfrego meus braços na intenção de me esquentar um pouco, no mesmo momento sinto dor neles. Morgana ficou em cima dos meus braços. Seus joelhos pressionando-os na cama para me manter presa. Era uma força esquisita, algo nada humano. Mas foi humano, sabemos disso.

Juntou sua raiva, seu surto, e ela conseguiu triplicar sua força.

A verdade é que Morgana surtou, e digo isso porque se ela fosse fazer com calma, teria conseguido me matar. Ela surtou tanto que gritou, que chamou atenção dos vizinhos e ela nem ao menos fechou a janela corretamente, ela não pensou, pegou o impulso e fez.

Não precisei fazer curativos, os tapas que ela me deu fez um pequeno corte no meu lábio superior e me rendeu dores de cabeça, o qual me deram analgésicos, até mesmo aplicados na veia, que serviria para me acalmar. Meu rosto está inchado pelos tapas, e meus braços estão roxos. O exame de corpo de delito já foi feito em mim, agora espero para falar com o delegado, que está escutando Morgana no momento.

Adriana foi para a emergência de um hospital. Eu fui apenas para o pronto socorro e depois para a clínica onde fazem o corpo de delito.

Adriana estava tão tensa, tão em estado de choque, que seu olho estava sangrando e ela nem ao menos gritava de dor, só colocava a mão no peito. Provavelmente o soco que Morgana deu deve doer na quando Adriana respira.

Durante o trajeto ficamos caladas, Adriana tão tensa que quando falava algo, era para dizer que não participou de nada, e nem adiantou falar que não a acuso. Porém, eu acho que rolou muita coisa antes da minha entrada no quarto, e, provavelmente por esse motivo, Adriana ficou tão paralisada.

Mas Adriana agiu corretamente. Na hora senti raiva, afinal, fui jogada no chão e ela me imobilizou para que Morgana me agredisse. E, mais uma vez, Adriana me ajudou.

Se Morgana não ficasse em cima de mim, talvez eu fosse a Morgana agora, a mulher presa sendo interrogada como criminosa.

E agora estou esperando para me defender, e rezando para ganhar minha liberdade.

Infelizmente Morgana também foi levada ao pronto socorro, mas ela estava lá como criminosa. Algemada, vigiada, não a vi, mas um policial comentou comigo. Imagino sua vergonha, sendo submetida a tudo isso, logo ela que sempre amou posar de boa moça, mulher exemplar, de família.

Morgana precisou ser socorrida por conta do sangue saindo do seu nariz, pelo que me informaram, o sangue não parava de sair e ela poderia perder a consciência. Infelizmente, ela desmaiou e continua intacta!

Infelizmente Morgana foi socorrida.

— Obrigada. — agradeço ao policial que me entrega um copo de café. — Eu posso ligar para uma pessoa vir ficar comigo?

Uma família para o mafioso - Em busca da filha perdida (Livro 1 e 2)Where stories live. Discover now