Capítulo 22

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**REPOSTADO NOVA VERSÃO**

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Pamela De La Torre

Duas horas depois chegamos à fazenda. Foi um silêncio absoluto durante todo o trajeto. Vim com Bruno e Luan, Adriana foi em outro carro com Solange e Evelyn.

Adriana fez a cirurgia, mas não consegue falar nada, completamente grogue, analgésicos e calmantes, nem ao menos conseguia abrir os olhos quando nos encontramos;

Penso também no que fiz com Morgana, meu ódio querendo matá-la, torturá-la até me contar algo, porém, ela não fará, vai tentar me chantagear falando que terei que tirar a queixa para me entregar Melina.

Só que agora eu sinto um pouco da minha alma sendo lavada. Morgana presa, minha liberdade em breve, é apenas torcer para colher informações que possam ajudar Gallardo, para, assim, ele tomar a frente do caso.

A noite já chegou, desde cedo na delegacia, nem ao menos almocei ou tomei banho. Estou podre, de verdade, porém, sentindo um pouco mais leve.

Sobrevivi com café e balinhas, Bruno insistiu para que eu comesse algo, porém, nenhuma comida desceria.

— Quem diria, senhor administrador de centro da beleza. — cantarolo, batendo meu ombro no seu braço. — Que grande fazendeiro tu és! Ou seria mafioso?

Agora que estou fora do carro e sozinha com Bruno, eu decido confrontá-lo.

— Ok, eu omiti informações.

— Então é mesmo da máfia?

— Sucessor e braço direito do chefão.

Meus olhos se arregalam e seguro no carro para não cair. Bruno me segura.

— Calma, Pam, eu posso explicar tudo.

— Por que me deixou ir à polícia?

— Quer ter essa conversa aqui e agora?

— Não vejo um momento melhor que esse.

Escuto sua respiração pesada.

— Ok então. — ele me solta. — Depois eu darei todos os detalhes, mas, resumidamente, eu sou como um filho para Alberto...

— O marido da Eve? Ele que é o pai que tanto falou?

— Sim, o pai de coração, que me criou. Fui criando junto com Luan, por isso somos próximos a Eve sem que achem estranho, ela é como uma madrasta, digamos assim. Estava no salão porque os últimos anos foram caóticos para a família, tanto para Eve quanto para mim. No meu caso, meu pai verdadeiro nunca se importou comigo, porém, a traição dele me pegou de surpresa, porque ele era muito amigo do Alberto e esperei, ao menos, que ele considerasse aquela irmandade. Por mais que negasse, eu fiquei mal quando soube que meu pai de sangue traiu todo mundo. Anos depois minha mãe foi assassinada e o assassino estava ao meu lado, quero dizer, a pessoa que sabia que ela seria assassinada, outro traidor. Não era relacionamento de mãe e filho, mas minha mãe sempre esteve ali por mim. Se dona Regina estivesse viva, ela estaria aqui agora enchendo seu saco, não digo que te envergonharia, na verdade você a amaria. Minha mãe era louca, amava me envergonhar...

Uma família para o mafioso - Em busca da filha perdida (Livro 1 e 2)Where stories live. Discover now