Capítulo 24 - Paris (+18)

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Amber

Paris

Passar um tempo juntos em lugar diferente, sem dúvidas, seria o melhor caminho para a nossa reconciliação. A situação com Angie acabou sendo uma oportunidade de Henry provar o que sentia por mim, até para ele mesmo, naquelas circunstâncias. Os três dias em Paris serviriam para trabalhar nosso relacionamento e restaurar minha confiança.

Enquanto aguardávamos nosso voo na área de embarque, ele quis falar sobre a série.

- Amber, prometo não falar sobre Angie, já que é algo que te incomoda. - ele percebeu meu estranhamento e foi cauteloso com as palavras. - Mas... você pediu que eu fosse claro e eu vou entender se não quiser assistir os próximos episódios.

- Sim... - respondi, desconfiada.

- Haverá mais cenas como aquela... Bem, faz parte do trabalho e... já foram feitas. Não tenho como mudar isso agora.

- Entendi... - respondi reticente. - Espero que você não se incomode por eu não querer assistir, porque eu não vou. Não consigo.

- Tudo bem. Como for melhor pra você. Quero muito aproveitar esses dias em Paris. Na verdade, não estou me importando muito com o cenário. Pretendo descansar, desligar o telefone e curtir o dia com você.

- Nada que envolva pontos turísticos? - perguntei.

- Só se você quiser, pra falar a verdade.

- Não. Já conheço Paris. Acho seus planos mais interessantes. - eu disse e ele riu.

- Chuck tem uma casa com vista para a torre Eiffel. Fiquei por lá quando fomos divulgar a série. Nada mal!

- Parece ótima, então.

***

- Bom, Chuck disse que não precisaria abastecer a geladeira, mas não estou vendo nada aqui que possa servir para o jantar. Só cerveja e bobagens. O que acha de sair? - perguntou Henry, diante da geladeira aberta.

- Eu topo. Jantar em Paris jamais seria um problema.

- Desculpe, eu poderia ter planejado isso de verdade. Não fiz reservas. Pensei apenas me esconder aqui com você. - ele riu.

- Não se preocupe. - Me aproximei e o abracei por trás, encostando a cabeça em suas costas. Ele me olhou por cima do ombro. - Podemos ir andando, sem planos, pelas ruas e entrar no restaurante que a gente sentir vontade.

- Gostaria de comer algo específico? Acho que isso pode dar um norte para a escolha. - perguntou.

- Não sei. Onde tiver bom vinho e um canto aconchegante, eu topo.

- Porque eu imaginei que você mencionaria vinho? - Ele me puxou pelo braço para me olhar de frente.

- Você está dizendo que sou muito previsível, Cavill? - brinquei.

- Não. Só estou dizendo que já conheço você a ponto de saber o que vai querer beber. - disse, com um sorriso presunçoso.

Suas mãos seguravam minha cintura. Eu não estava com segundas intenções, mas passei a ficar, aproveitando o toque de suas mãos grandes por dentro de minha blusa.

- E o que mais você aprendeu sobre mim? - perguntei, entre beijos.

- Que você levanta mais cedo para fazer o café primeiro, só porque o meu é horrível. - ele disse.

- Não! Por que você acha isso? Se estiver na minha casa, gosto de fazer, mas...

- Na minha casa, você também faz isso. O que confirma minha suspeita. - falou com um sorriso presunçoso.

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