44_ Correntinha.

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Heaven Quinn

Levei a minha boca até a do James, beijando o mesmo.

A minha mão livre subiu para o seu pescoço, enquanto a outra entrava na sua camiseta, sentindo a pele suave molhada.

O James travou por um segundo, antes de me beijar de volta com intensidade.

Oh, Deus, sim.

A minha pele arrepiou e uma onda de prazer passou pelo meu corpo, me fazendo gemer no beijo e sorrir de pura satisfação contra a boca do James.

Meu santo James.

O James arrancou o meu sorriso, voltando a me beijar, dessa vez com mais força.

Ele me prendeu contra a mesa, as suas mãos descendo do meu quadril até a minha bunda e apertando com força.

Eu subi a sua camiseta que estava grudada no corpo, arranhando o seu abdômen.

Ele intensificou o beijo, o seu peito contra os meus seios encharcados. Uma das mãos que estava na minha bunda, deslizou para o meu quadril, mas a outra permaneceu lá, me mantendo presa contra ele.

Parei o beijo, tentando beijar o pescoço do James pra recuperar o meu fôlego, mas o James segurou o meu rosto, voltando a me beijar.

Filho da puta safado. Santo é meu pau.

Esse menino precisa é de um exorcismo.

Mordi o lábio inferior do James, e ele pressionou o seu pau grosso contra o meu ventre, um segundo depois me erguendo o suficiente pra que o mesmo tocasse diretamente na minha boceta.

Deus me ajude.

Gemi no beijo, sentindo a minha respiração falhar e o meu coração acelerar cada vez mais.

O James apertou a minha bunda, fazendo fricção na minha entrada com o seu membro e arrancando outro gemido de mim, este me fazendo parar o beijo e gemer contra a sua boca.

- Por favor, eu sinto que vou morrer se você parar de me beijar. - Ele falou com a voz rouca e eu abri um sorriso safado, mordendo o meu lábio inferior.

Ele voltou a me beijar e eu procurei a sua correntinha, não encontrando nada.

Desci a minha mão que estava no seu abdômen para dentro da sua calça do pijama, segurando o seu pau e apertando levemente.

A porta da estufa foi aberta.

[...]

- Esse tipo de comportamento é inaceitável. - O meu tio começou o sermão, me fazendo arregalar os olhos. - Vocês foram irresponsáveis, imaturos e inconsequentes. Estamos em um colégio interno católico, pelo amor de Deus!

A Aubrey me lançou um sorriso desafiador do lado esquerdo do diretor e eu revirei os olhos.

- Vocês os dois, além de saírem dos seus dormitórios de madrugada, fizeram uma confusão enorme nos dormitórios masculinos, fugiram dos seguranças e depois se esconderam pra cometerem profanidades! - O diretor quase gritou e eu desviei o meu olhar para o chão. - O que vocês teriam feito se os guardas não tivessem encontrado vocês? Com certeza muito mais do que beijar.

- Provavelmente uma gravidez. - Fiz piada, tentando aliviar o ambiente, mas isso só fez todo mundo na sala me encarar feio.

Engoli seco e pressionei os meus lábios juntos.

- Porque eles são dois garotos... - Tentei explicar a piada, mas isso fez eles me olharem ainda mais feio.

Povo difícil de fazer rir.

O diretor voltou a encarar o Potterzinho e o Voldemort, pronto pra continuar o sermão sobre como é errado eles saberem que sexo existe.

Na verdade, se eu me lembro bem, o meu pai já me contou que o meu tio era um vagabundo quando tinha 17 anos.

Que ironia.

Eu tentei ficar calada e prender a minha risada do lado direito do diretor.

- Eu espero que vocês pensem nos erros que vocês cometeram nessa semana de suspensão. Os seus motoristas estão esperando vocês lá fora.

Pais dos alunos no colégio se importavam tanto com os filhos que nem apareciam quando os filhos eram suspensos.

Eu ficaria surpresa se eles sequer soubessem.

É uma realidade adorável.

O Potterzinho e o Voldemort saíram da sala e a Aubrey se preparou para sair também, antes de parar na minha frente e deixar algo cair por cima da minha mão, que estava apoiada na mesa do diretor.

A correntinha do James.

Observei o fio de ouro brilhar por cima da minha mão, contrastando a madeira escura da mesa do diretor. A cruz parecia me encarar de volta com uma certa ironia.

- Eu achei o James antes de achar você. - Ela confessou baixinho. - Ele te contou o que a gente fez dessa vez? - Me encarou com um sorriso.

Vadia.

Eu engoli o desconforto que ameaçou subir pela minha garganta, fazendo a temperatura do meu corpo subir.

Ela tocou na maçaneta da porta, mas antes que ela conseguisse sair, a voz do diretor soou:

- Aubrey. - O diretor encarou a cruz que eu agora apertava na minha mão, antes de subir o olhar para a garota de cabelos cacheados curtos e olhos castanhos. - Tendo em conta o seu comportamento inconsequente nesta noite, de fugir dos seus dormitórios para os dormitórios masculinos, você não está mais encarregue da Heaven. É impossível eu deixar alguém que não consegue se controlar, cuidar da minha sobrinha e herdeira.

A Aubrey arregalou os olhos, a sua boca abrindo em pura indignação.

- Eu já falei que ela também tava-

- Você pode ir agora. - O meu tio cortou.

A Aubrey saiu do escritório, não se atrevendo a bater a porta com força ou fazer outro tipo de escândalo.

- Agora, Heaven. - Ele me encarou e eu senti um arrepio passar pelo meu corpo ao notar algo no seu olhar: ira. - Sente-se.

continua...

O Inocente Aluno NovoWhere stories live. Discover now