Capítulo 20 - 70x7 ❤

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Alana narrando.

Diego estava com uma cara surpresa, mas não era para menos. Eu também estava bem surpresa pelo fato de George estar no mesmo carro que ele.

Depois de mais um abraço que eu dei em George voltei minha atenção para Diego que permanecia em silêncio apenas observando a situação. Eu comecei a me constranger e pensar num possível mal-entendido.

— Somos amigos. – Disse, antes de qualquer conclusão precipitada, mas não consegui esconder meu desespero nas palavras.

— Eu não disse nada. – Ele sorriu de canto, respirando um pouco mais devagar.

— Mas é para evitar... Futuros mal-entendidos. – Explico, ele apenas meneia a cabeça.

— Eu estou começando a ficar constrangido com a minha mão aqui – George murmura com um sorriso forçado.

— Ah... Desculpe. Eu sou o Diego – Ele aperta sua mão e sorri. — Bem, eu tenho que ir agora.

— Obrigado amigo, fico devendo. E com certeza vou pagar agora que sei que conhece a Lana. – George diz, amigável.

— Vamos, entre George. – Digo a ele.

— Eu vou pegar minhas malas. – Diego dá a chave a ele e o mesmo corre para o porta-malas.

— Isso é muita sorte. – Diego comenta.

— Tem razão. George é um amigo especial para mim, foi uma surpresa ver ele. – Sorrio.

— Pronto. – Seu sotaque português transbordou. — Rapariga, me ajude. – Eu corro até ele e pego a mala em seu braço.

— Ra....? Rapariga? O que disse? – Diego o puxou pela parte detrás da camisa e olhou-o mortalmente.

— Não estou a entender tanta raiva. – George me olha confuso.

Vou até ele e tiro as mãos de Diego de cima de George.

— Marcos! – Chamo-o e o mesmo logo aparece. — Ajuda com as malas, pede a Sabrina para mostrar um quarto de hospedes a ele, por favor.

— Sim senhora. – Marcos pega as malas e começa a andar voltando para dentro.

— Vai com ele. – Digo a George, que sorri sem graça, mas obedece.

— Rapariga em Portugal quer dizer moça. – Explico a Diego enquanto cruzo os braços. — Você está quase soando de nervoso. O que é?

— Acho que perder minha aliança me deixou assim, de qualquer forma, não é certo um homem dormir na casa de uma mulher solteira. – Diego resmunga.

— Na sua casa tem uma mulher, que eu saiba, solteira – Arqueio a sobrancelha.

—Eram três, agora sim é uma, mas isso era uma situação completamente diferente. – Bufa.

— Bem, meu amigo que veio de Portugal não tem onde ficar e pior, não conhece ninguém aqui, acho que é um motivo "diferente" para isso. E porque estamos discutindo isso? Eu não vou deixar ele sair daqui, de qualquer forma. – Me escoro no muro. — Mas o que quis dizer com "eram três", pensei que só morasse com a Lore.

— Eu moro só com ela agora, mas antes a Rebecca e Helena também moravam lá. Só que foram embora. – Explicou um pouco corado. — Bem, eu já vou. Não esqueça a aliança, por favor.

— Está bem. – Aceno para ele, enquanto o mesmo entra no seu carro e dá partida.

Ao voltar para dentro de casa, Maressa estava tagarelando no ouvido de George e o abraçando. Os dois já se conheciam, então obviamente ela ficou contente em vê-lo.

O preço de amar a CristoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora