Capítulo 66 - Nos tornaremos um ❤

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Alana narrando.

Tal união assim, eu jamais pensei que viria de forma tão espetacular para mim. Eu sempre imaginei a simplicidade de unir-se com outra pessoa. Agora seremos ele e eu como um só, diante de Deus e de todos. Uma aliança que não se quebrará antes da morte.

Um presente lindo de Deus. Algo que é puro – ou devia ser – sem quebra, sem rancor, sem obrigação. União provinda do céu, com benção divina.

Quando paro para pensar sobre isso e como me encontrei com Diego, cogito coincidência, sorte, destino. Mas todas essas coisas são facilmente quebráveis, portanto a coisa que mais me deixa feliz é saber que é Deus quem nos uniu, de forma inesperada e totalmente simples.

A primavera se foi e veio o verão. Sol que brilha intensamente no Rio de Janeiro. Pessoas andando para seus destinos desesperadas. Trânsito insano e cheiro de poluição por toda a cidade. Lagrimas escorrendo por rostos e situação de calamidade em alguns bairros do Estado, porém, eu estou mais perto do dia mais feliz da minha vida e, agora, não consigo pensar em nada diferente disso.

Estava tudo certo entre mim e Diego, decidimos fazer a cerimônia na igreja aonde tínhamos passado nosso tempo, no qual ele entregou a vida a Jesus e eu também. Juntos escolhemos os convites e enviamos depois de um mês. Pois já estávamos em dezembro e o casamento seria no próximo mês.

Depois de boas semanas, consegui decidir qual seria meu vestido. Blanca me ajudou com o véu, simples e leve. Lorena me ajudou com o salto alto, coisa que eu tinha que ficar treinando o tempo todo. Passei a usar para ir à escola dar aula. Até Diego estranhou, mas se acostumou logo. Meu penteado ainda era uma incógnita, pois, meu cabelo estava curto. Apesar de ele ter crescido bastante desde o começo do ano, ainda estava curto para um penteado super elaborado.

— Que tal esse? – Lorena passou a revista para o meu lado, na mesa redonda do jardim de casa. Aonde Maressa brincava aproveitando as férias.

— Eu gosto, mas não acho que combina com o vestido, Lore. – Responde. — Eu quero um buquê branco.

— Porque você é tão complicada? – Revirou os olhos e se abanou com a revista. — Está bem. Eu acho que eu sei a flor perfeita.

— Qual? – Olhei-a com desconfiança. Era a sexta vez no dia que ela dizia isso.

— Gardênias. – Ela colocou o celular e colocou a imagem do buquê na minha frente.

Não deu outra. Foi amor à primeira vista. Peguei o celular para observar melhor e não contive o sorriso.

— A sexta vez é da sorte – Piscou para mim.

— Maressa não mexe nessa planta! – Falei, ignorando a auto exaltação de Lorena.

— Estamos em dezembro, ou seja, seu casamento está mais próximo. Os convites já foram enviados e seu vestido já está maravilhosamente pronto. Você tem que sair para comprar o buquê e escolher seu penteado. Você já viu o bufê?

— Diego e Blanca estão cuidando disso. – Respondi. Ele fez questão de ficar com essa parte.

— Ok então. – Ela começou a teclar no celular e pelo som da notificação, sabia que era no WhatsApp. — Diego disse que está tudo certo também.

Continuei olhando a tela do notebook que estava em cima da mesa redonda, procurando penteados que dariam certo em mim.

— O que acha desse? – Virei para ela.

Era um penteado bem simples. Coque bem feito com um prendedor de flores com dois fios soltos na frente e maquiagem um pouco pesada, porém que daria para modificar.

O preço de amar a CristoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang