Capítulo 40 - Você tem chance ❤

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Alana narrando.

Depois de deixarmos Maressa em casa, fiquei aliviada em saber que meu irmão não estava lá e que Sabrina ia cuidar dela e coloca-la para dormir.

Diego estava quieto em todo caminho para a casa de Shawn, eu queria lhe perguntar o porquê do silêncio repentino, mas minha cabeça estava pensando nas milhões de mensagens que Lorena havia me deixado antes.

Mais uma vez, durante o caminho, meu celular vibrou e eu abri a mensagem:

Cecilia: Eu estava seguindo seu irmão até agora. Acho que ele é mais estranho do que imaginei.

Alana: Por que?

Cecilia: Ele entrou em um... bar? Eu acho.

Cecilia: Ele está com aquele cara que trabalha com ele..., mas não é um bar do "nível" dele, é... estranho.

Alana: Sério?

Estranhei. Se eu podia dizer algo do meu irmão era que ele não ficava em lugares de "baixo nível" e que denegrissem sua imagem perfeita.

Cecilia: Vou mandar uma foto.

Cecilia: Foto.

Eu abri a foto que ela me mandou. Era realmente Carlos e meu irmão num beco escuro e sujo. O letreiro do bar estava quebrado, mas ainda estava lá.

Alana: Venha para o endereço que vou te mandar.

Eu mando para ela que em seguida diz estar indo. Tínhamos que ir logo para a casa de Shawn... Eu já não aguentava mais a ansiedade, eu tinha que saber quem é a esposa misteriosa do meu irmão.

Diego seguia em silêncio e aquilo já estava me incomodando para falar a verdade. Eu não sabia se estávamos chegando, então decidi puxar assunto:

— A Ceci me mandou uma foto de onde meu irmão está agora. – Digo a ele, que apenas balança a cabeça, me ignorando completamente.

Como alguém muda o humor de uma hora para outra assim? E ainda dizem que mulheres que são inconsistentes.

— Diego... – Coloco a mão em seu ombro e ele balança a cabeça, como se espantasse algum pensamento.

— Han? O que você disse? Desculpa, eu...

— Eu sei, você não está aqui. O que foi? – Coloquei a mão na dele, que estava livre.

— É que... – Ele me olhou de canto e voltou a por seus olhos na estrada.

Foi então que me lembrei. Mais cedo Maressa o chamou de "papai". Provavelmente está pensando nisso desde então.

— Meu bem – Sorrio. — Você sabe que você não precisa tomar essa responsabilidade para você né? – Ele arqueou a sobrancelha, como se não entendesse. — De ser pai da Mari. Eu sei que vamos nos casar, mas você não precisa se sentir forçado a sentir-se pai dela, o carinho e amor que você já dá a ela é o suficiente para mim. – Explico.

Ele caiu na gargalhada depois de eu dizer isso. Aí que eu não entendi nada.

— Você acha que estou me sentindo forçado a ser pai da Maressa? – Perguntou, depois de estacionar o carro na frente de um prédio espelhado.

— Agora que você disse isso, acho que não. – Ri de leve.

— Presta atenção em mim. – Ele pegou minhas mãos e as uniu. — É uma honra ser amado por aquela menina, eu a amo. Só estou preocupado de não atender as expectativas dela. – Ele estendeu-se um pouco e beijou a ponta do meu nariz.

O preço de amar a CristoWhere stories live. Discover now