XX

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Aline

Suas mãos passeavam calmamente pelo meu rosto intercalando com o pescoço e a cada mordidinha nos lábios que eu ganhava, o beijo se tornava ainda mais intenso.

Não demorou em que ele parasse de me beijar os lábios e beijasse minha testa, em seguida minha bochecha, depois uma leve mordida em minha orelha no qual me fez arrepiar e foi beijando todas as partes do corpo que encontrava até chegar ao meu pescoço.

Agora, sua mão apertava minha cintura por cima da blusa que vestia, ele novamente me beijou e Liz choramingou assustando-nos.

Com os lábios inchados, ele se afastou, como se não estivesse acreditando no que havia acabado de acontecer.

— Droga. - bufou.

— Foi tão ruim assim? - perguntei corada.

— Isso não pode acontecer, eu não me sinto pronto.

E lá vem ele, com a mesma história de sempre que fazia o meu coração apertar todas às vezes.

— Não foi nada demais, Enrico. Apenas um beijo.

— Um beijo que se Liz não tivesse resmungado teria se tornado algo mais quente.

— E daí? Somos dois adultos, eu queria, vai dizer que não? - pergunto irritada por ele me evitar tanto.

— Não sei. - ele diz atônito.

— Voltamos a estaca zero. - bufo. - Vai embora Enrico, já deve ter dado seu horário. - aponto para a porta.

— Vai ser assim?

— Eu nunca vou conseguir entender o motivo de você me evitar tanto. Nós apenas nos beijamos, nenhum de nós pedimos um ao outro em casamento.

Ajeito Liz em meus braços, a estico para que ele lhe dê um beijo e saio da sala.

— Quando sair se puder feche a porta.

ENRICOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora