ENRICO

XXVI

Enrico voltou!!

Espero que gostem.

Agora eu tenho um blog e convido-as(os) para dar uma olhadinha: marielibuenno.wordpress.com

XXVI

Aline

Mas eu cessei o beijo no momento em que me lembrei de que Liz ainda estava entre nós e por sinal nos encarando com um par de olhinhos extremamente curiosos.

- Você entende que não pode fazer isso? - perguntei ao Enrico que agora recuperava o seu fôlego.

- O quê? - pareceu desanimado.

- Vir aqui sem mais nem menos dizer que quer me fazer feliz, sendo que há menos de quarenta e oito horas me disse que o que eu sentia por você não era recíproco.

- Eu sei, sei também que é difícil acreditar em mim, mas eu quero tentar, eu quero dar um jeito de nos fazer feliz.

- E se não der certo a tentativa? Você me deixa sem mais e nem menos com o coração dilacerado?

Ele se calou.

- Não se pode brincar de casinha com os sentimentos de uma pessoa Enrico, porque depois que a pessoa se cansa de brincar ou acorda pra vida e vê que não está dando certo, quem sofre é quem se apegou primeiro e no nosso caso, sou eu quem irá sofrer.

- Você não pode pensar tão negativo assim. - rebateu.

- Não estou pensando negativo, porém, você sabe que mesmo tendo muito a chance de dar certo, também tem muito a chance de dar errado.

- Você está sendo chata. Custa aceitar?

- Custa.

- Então nada feito. - bufou. - Vamos continuar nesse chove e não molha, quando eu cansar, não vem dizendo que eu não avisei.

Após me dizer isso, caminhou até Liz e deu um beijo casto e sua testa, em seguida, passou por mim me olhou pela última vez e foi embora.

Eu poderia sim estar sendo chata negativa demais, porém é estranho confiar em alguém que um dia diz que não é recíproco o sentimento e que no outro quer tentar.

Se Enrico realmente quiser algo, estará disposto a tentar e não irá desistir na primeira tentativa.