XXXVIII

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Aline

Ter Liz em meus braços novamente, sem nenhuma marca ou fratura e ainda por cima com vida, foi um grande alívio, mas não pude deixar de temer pelo o que poderia acontecer profundamente.

No momento, ninguém havia me dito nada sobre o Yan.

— E ele? - pergunto ao Enrico que agora colocava uma compressa de gelo em seu nariz.

— Foi morto. — respondeu como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.

Engoli em seco.

O homem que tanto me fez mal, que sequestrou minha filha para me causar dores absurdas agora estava morto.

Agora sim, tudo aquilo havia terminado.

Não soube o que responder após o que Enrico me disse, somente fiquei em silêncio e senti as mãozinhas leves de Liz brincando com o meu cabelo.

— Nunca mais alguém encostará um dedo em você ou em Liz, eu prometo. Vou defendê-las com unhas e dentes e darei a minha vida se por acaso for necessário.

— Obrigada meu amor. - digo abraçando-o quase que de lado.

Enrico teve que dar depoimento à polícia, mas não demorou a ser liberado.

O delegado sugeriu que tivéssemos um segurança, mas aquilo não seria necessário já que quem nos assombrava mesmo era Yan e este estava morto.

ENRICOWhere stories live. Discover now