🔥 Cap 11 🔥

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Escrita com Mi Bella
LetyRuffo123 ❤️

evora_ruffo
Toda sua gatona 🥰😘

Refúgio: Não... Dionísio...- ria tentando me soltar dele e soltei um gemido ao sentir aquele tapa em meu bumbum - huuum... para onde está me levando?...- questionei apoiando minhas mãos em sua costa e tentei olhar para onde ele me levava, mas não conseguia - me coloca no chão Dionísio...- sorri batendo em seu bumbum - não vai soltar um pum Dionísio...

Dionísio: Então fica quieta ou eu faço... te deixo bem amarelinha - ri de lado - vou te deixar de castigo para aprender, safada - dei outro tapa em seu bumbum ouvindo ela gemer - já está toda saidinha, não é? Mas não vai ter nada... não merece... você me disse coisas das quais me deixaram muito mau.

Refúgio: Nem vem com graça Dionísio... de castigo?...- questionei confusa e senti seu novo tapa ali - aaahh... você é quem está me provocando Dionísio... você também disse... tanto quanto eu...- falei parando de bater nele.

Andei mais um pouco e logo entrei em nosso quarto, colocando ela na cama.

Dionísio: Agora vai me escutar Refúgio - falei sério indo até a porta e tranquei, tirando a chave da porta - e só vai sair daqui quando eu terminar tudo - respirei fundo andando de um lado ao outro em sua frente - eu nunca tive a intenção de te forçar a ir para cama comigo... em todas as vezes que estive com você, foi por amor... com amor... sempre foi amor... mas você nunca percebeu isso... sempre esperou o pior de mim... pensava nele... chegou até chamar por ele enquanto dormia abraçada comigo... eu sei que também tenho as minhas falhas, que são inúmeras... todas as vezes que errei foi tentando acertar... tentando fazê-la enxergar o amor que eu sinto por você... mas não acredita... me doeu muito ouvir de sua boca todas aquelas coisas... você nunca serviu para me satisfazer... nunca foi meu objeto sexual... me doeu cada tapa que te dei... cada vez que fui grosso... que te machuquei de alguma forma - falava sem lhe olhar - eu tento Refúgio e sinceramente eu já não sei mais o que fazer para entender tudo... já não suporto mais viver dessa forma - confessei de uma vez.

Me ajeitei na cama o olhando e suspirei fundo escutando cada palavra sua.

Refúgio: No início eu pensei que fosse... mas... escutei uma conversa sua com a sua mãe, que me deixou em pedaços Dionísio... eu realmente queria que tudo fosse diferente, mas aquilo me encheu de raiva e revolta... me tiraram o homem que amava e me forçaram a casar com você... foi amável comigo e eu deixei que se aproximasse... deixei que fizesse o que não deixei outras pessoas fazerem e saber daquilo me magoou muito... sua desconfiança só me fez ter mais raiva e tudo piorou... você começou a ser agresivo comigo... a me tratar mal... me fez te odiar a cada dia Dionísio... ainda mais porquê a minha própria filha me odeia... porquê ela está do seu lado...- senti as lágrimas descerem - me julga e depois coloca a culpa em mim... você me machuca e diz que sou eu quem te faz ser assim... não obrigo você a me bater Dionísio... a me tortura psicológicamente... me faz tanto mal... mas não consigo ficar longe de você... não entendo o porque disso...- revelei baixinho e chorando.

Dionísio: Você escutou algo que não foi bem interpretado... mudou do dia para noite, sem questionar nada... se você tinha tanta raiva guardada, a desconfiança do que aconteceu, deveria ter me falado... mas se calou... preferiu fazer isso a resolver e entender a situação... tem noção de tudo que provocou? Do quanto está me condenando, sem saber o que realmente aconteceu entre mim e o seu pai... eu não tive culpa do que seu pai fez com vocês dois Refúgio... eu aceitei me casar com você por amor... dei um nome a uma criança que não tem o meu sangue... te tirei daquela cidade onde ficaria mau falada... eu deixei minha mãe para trás, os meus negócios... tudo por amor e você se quer procurou entender o que se passava... começou a chamar por ele... a pensar nele... até quando estava comigo... foi capaz de gozar chamando o nome daquele maldito... sempre permitiu que a sombra de um romance vazio ficasse entre nós dois... se ele te amou tanto onde esteve durante todos esses anos? Onde? Eu já não suportei a sua rejeição... a forma como fazia amor comigo... já não me olhava nos olhos... não me beijava como antes... não me tocava... mudou... eu não tenho culpa se a Camila é dessa forma Refúgio, eu odeio que os nossos filhos escolham um lado nessa guerra... mas não entende isso... me culpa... eu jamais jogaria a nossa filha contra a mãe... me dói vê-la sofrendo... saber que ela precisa de uma mãe, mas não se permite tê-la... nossa filha sofre com uma terrível depressão, um problema que parece não ter fim... isso me acaba... eu tento fazê-la sair disso, mas ela não quer... eu tenho que lhe apoiar, não posso deixá-la sozinha... mas sempre aconselho a conversar com você - respirei fundo - eu não era assim Refúgio... mas tudo que aconteceu entre nós dois me deixou assim... a falta de amor... essa guerra sem fim... essa é a forma que eu encontrei para te manter ao meu lado... para te fazer sentir toda a dor que me causa... toda angústia que me domina... eu te amo Refúgio... ainda que me machuque eu te amo... eu te amo... entenda... eu te amo...- esbravejei nervoso.

Refúgio: Não te pedi para fazer nada Dionísio...- levantei da cama o olhando - não fala isso... eu amava o Rodrigo... ele foi a primeira pessoa que me demonstrou carinho em toda a minha vida... a única pessoa que me aceitou como eu sou... que cuidou de mim...- disse sofrida - eu não sei...- coloquei as mãos em minha cabeça - não sei... para Dionísio... para de me tortura... mudei porquê você mudou comigo... me julgou também Dionísio... eu te disse que não estava fazendo nada de errado, mas ainda assim me acusou... disse que estava te traindo... te expliquei o que estava acontecendo, mas não me escutou... tudo foi se acumulado dentro de mim... a nossa filha me rejeita e eu nem sei o porquê... a minha própria filha deseja a minha morte Dionísio...- solucei sofrida, o olhando cheia de dor - sabe o que é isso?... sabe o que é sentir essa dor? Não... você não sabe... nossos filhos te adoram... os três...- chorei sofrida - eu amei aquela menina mesmo sabendo o que iria me passar... quando descobri que estava grávida o meu pai me bateu até que eu apagasse... lutei contra ele e contra todos Dionísio... contra todos para proteger a minha menina... e ela cresceu me odiando... eu não sou mais aquela menina que você conheceu anos atrás... naquele tempo eu achava que vivia um inferno... mas hoje eu sei o que realmente é viver em um...- fechei os meus olhos sentindo o meu peito doer - eu não aguento mais Dionísio... já não posso...- disse chorando sofrida - vocês me destruíram... todos os dias eu sinto vontade de morrer... de deixar de existir...- chorava forte - acabar com toda essa dor que me mata a cada segundo do dia... eu já não posso mais...

Dionísio: Eu tão pouco Refúgio...- falei sofrido - estou tentando de todas as formas humanamente possíveis me aproximar de você... ter um pouco de paz em minha própria casa, mas sempre que me aproximo você se afasta... coloca o seu passado entre nós dois... não adianta conversar... explicar... expor nada... nós nunca vamos parar de nos acusar e aceitar os nossos erros... eu mais do que ninguém quero e faço o possível para a Camila mudar, mas não adianta... ela tomou para si as nossas dores... ela cresceu vendo tudo que nos aconteceu... basta... eu... cansei - falei derrotado - só vamos descansar um pouco... pode ficar nesse quarto, eu vou para o outro lado da casa... aqui é imenso, nem precisamos nos cruzar... é só dobrar o corredor a direita que vai encontrar a escada que vai para a sala... amanhã teremos gente para cozinhar, lavar e arrumar tudo - falei pegando a minha mala e fui até a porta - no banheiro tem tudo que precisar, com licença - abri a porta e sai com minha mala... entrei em outro corredor e andei um pouco, indo para a outra parte da casa.

O vi sair e fui até a porta, mas parei. Encostei minha cabeça ali e fui ao chão chorando forte. Estava destruída... nunca teria paz em minha vida. Queria tanto poder voltar no tempo e ter sido eu e não a minha mãe que tivesse morrido naquele dia em que nasci... eu e não ela.

Assim que entrei ali fechei a porta e me escorei nela, sentindo o peso daquela dor transbordar em forma de lágrimas. Já não era capaz de engolir tudo aquilo e sustentar sem demonstrar o que sentia. Mas não o faria em sua frente, não mais. Essa foi a última vez que aconteceu. Naquela mesma noite sofri tudo o que podia, no outro dia voltei a ser aquele homem duro e rígido com as coisas.

Continua...

🔥Enamorada y Herida🔥 - Refúgio y Dionísio (Concluído)Where stories live. Discover now