🔥Enamorada y Herida🔥 - Refúgio y Dionísio (Concluído)

🔥 Cap 12 🔥

Escrita com Mi Bella
LetyRuffo123 ❤️

evora_ruffo
Toda sua gatona 😍

Assim que entrei ali fechei a porta e me escorei nela, sentindo o peso daquela dor transbordar em forma de lágrimas. Já não era capaz de engolir tudo aquilo e sustentar sem demonstrar o que sentia. Mas não o faria em sua frente, não mais. Essa foi a última vez que aconteceu. Naquela mesma noite sofri tudo o que podia, no outro dia voltei a ser aquele homem duro e rígido com as coisas.

Os dias foram se passando e o que poderia ser uma perfeita lua de mel naquele paraíso, não passou de algo frio e dolorido. Evitava ao máximo encontrar com Refúgio e agradecia por aquele lugar ser imenso e isso não acontecer. Muitas noites liguei para a minha mãe e conversamos. Os seus conselhos e as suas palavras de amor eram o meu alento. Conversava sempre com os meus filhos para saber como tudo estava em casa. Precisava desses dias longe de tudo e de todos.  Haviam se passado alguns dias e o clima foi esfriando. Aquele dia foi bem chuvoso e a noite não estava sendo diferente. Não parecia que iria amenizar. Preparei um café e fui para o meu quarto, acendi a lareira e me sentei na frente dela, com um quentinho e grosso cobertor de pêlos.

Já não sabia mais o que fazer. A patroa não estava nada bem e mesmo com medo fui até o quarto do patrão. Bati em sua porta e esperei ele abrir.

Dionísio: Entre...- falei em um tom grosso.

Abri a porta e entrei, lhe procurando por ali.

Cleo: Patrão... desculpa incomodar, mas eu já não sabia mais o que fazer...- disse agoniada - a patroa não tá nada bem...- disse de uma vez - pegou aquela tempestade de ontem a noite e... está delirando em febre... já fiz de tudo para tentar baixar, mas não adianta... ela não para de chamar pelo sr... está delirando desde hoje a tarde.

Dionísio: E por que só me avisou agora? - respirei fundo colocando a xícara na mesinha e me levantei - chame o médico, já deveria ter feito isso...- falei saindo na frente... assim que entrei no quarto fui até a cama - Refúgio... o que está sentindo? - questionei calmo tocando em sua testa - não importa, vamos tomar um banho, o médico já foi chamado - peguei ela em meus braços e fui para o banheiro.

Cleo: Está bem... vou ligar...- disse indo para a sala fazer o que ele mandou.

Refúgio: Dionísio...- chamava baixinho - não... eu... tenho frio...- tremi me agarrando a ele e senti o meu corpo doer - Dionísio...- chamava por ele a todo momento.

Dionísio: Calma... estou aqui... precisa do banho, só assim para aliviar essa febre intensa - entrei com ela no box, liguei o chuveiro e entrei, sem me importar em ser molhado - calma... eu sei... eu sei...- sussurrei lhe apertando ao meu corpo - me desculpe fazer isso, mas é para o seu bem... não chora meu amor...

Senti uma água pra lá de gelada cair em meu corpo e senti como se toneladas de pregos me atingissem sem piedade. Soltei um grito agoniado e me agarrei a ele chorando.

Refúgio: Aaaii...- tremi em seus braços e me agarrei mais a ele, estava agoniada - dói... Dionísio... me... me ajuda... não me deixa...- pedia em meio ao delírio.

Dionísio: Não vou te deixar... isso nunca... já está terminando meu amor... vamos para a cama, só preciso tirar essas roupas molhadas - desliguei a água e sai... coloquei ela sentada sobre o mármore da pia... tirei sua roupa toda, deixando ali do lado, lhe sequei e enrolei a toalha em seu corpo. Tirei minha roupa, me sequei e vesti o meu roupão que estava ali, um dos vários. Peguei ela em meus braços e levei para a cama, onde lhe deitei. Assim que peguei uma camisola e sua calcinha, lhe vesti e voltei a lhe ajeitar na cama - eu preciso ir me vestir, não demoro, tá? - beijei os seus cabelos e sai rapidamente, voltando minutos depois.