🔥Enamorada y Herida🔥 - Refúgio y Dionísio (Concluído)

🔥 Cap 23 🔥

evora_ruffo
Toda sua gatona 😍😘

Dionísio: Não... você ainda é a minha mulher e vai se comportar como tal...- gritei com raiva - antes me pediu para não fazer isso e agora te encontro aos beijos com esse infeliz... eu vou acabar com a raça desse desgraçado... posso até morrer, mas antes disso garanto que você nunca mais será dele novamente - falei com raiva... sentia tudo em mim pegar fogo - vai se arrepender amargamente por nunca ter me amado Refúgio... isso eu te garanto.

Refúgio: Não grita comigo Dionísio...- gritei com ele - pois é... eu te pedi e você ainda assim o fez... você decidiu isso... mas do que me arrependo?... o que vai fazer Dionísio? - questionei vendo ele ir para a saída da cidade.

Parei o carro na estrada, liguei a sinalização e abri o porta luvas. Peguei uma das gravatas que tinha ali e amarrei suas mãos. Logo tirei a que usava e coloquei em sua boca.

Dionísio: Agora sim... está me irritando e se não quiser terminar a viagem no porta malas fica quieta... eu não suporto os seus chiliques - falei com raiva... fechei ali e logo voltei a dirigir - mulher irritante... eu vou te devolver tudo que me causou... não vou te poupar de nada... acabarei de uma vez por todas com esse amor de merda que você tem.

Refúgio: O que está fazendo? - disse tentando me soltar dele e logo senti ele amordaçar a minha boca também - huum...- reclamei e bati nele como pude.

Dionísio: PARA! - gritei com raiva - vai me fazer bater o carro... eu vou te trancar no porta malas, não estou brincando Refúgio... não estou - bufei com raiva.

Parei de me mover e fiquei quieta, mesmo desejando bater nele com toda minha raiva. Tentei tirar a gravata, mas não consegui.

Em um determinado ponto da estrada vi que ela havia adormecido, o que foi bem melhor. Horas depois cheguei ao meu destino, peguei ela nos braços e levei para o quarto. Tirei a gravata de sua boca e soltei a sua mão. Olhei tudo ali e sai do quarto, trancando a porta. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Thomas pegar o carro dela no restaurante, com a chave reserva. Liguei para minha mãe inventando uma desculpa qualquer e fui para a sala. Servi uma bebida e tomei toda de uma vez. Estava na hora de acabar com tudo aquilo e não me importava o quanto ela fosse sofrer. Refúgio sentiria na própria pele tudo que me causou.

Abri os meus olhos sentindo meu corpo sobre uma cama e levantei rápido olhando ao redor. Caminhei até a porta e tentei sair, mas estava trancada. Respirei fundo e comecei a bater nela.

Refúgio: Dionísio...- o chamei virada - abre essa porta... me deixa sair daqui.

Coloquei o copo na mesinha e me joguei no sofá ouvindo ela me chamar. Fechei os meus olhos e senti as lágrimas descerem sem cerimônia nenhuma.

Dionísio: DESGRAÇADA - gritei com todas as minhas forças deixando o meu choro sair.

Refúgio: Dionísio...- gritei batendo na porta agoniada e quando vi que ele não iria abrir me aproximei da cama e me sentei, sentindo algumas lágrimas descerem... me perguntava o que ele iria fazer comigo.

No outro dia...

Passei toda a noite em claro, não consegui sequer pregar os olhos, tudo em mim doía. Me levantei quando vi que havia amanhecido e fui ao escritório, organizei algumas coisas ali e fui preparar alguma coisa para ela comer. Quando terminei subi para o quarto, abri a porta e entrei.

Dionísio: Seu café... coma e me espere... daqui a pouco volto para te levar - falei de costas para ela e caminhei para a porta.

Refúgio: Me levar para onde?...- questionei baixinho o olhando e levantei devagar.