Pra Sempre!

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MARIA GONÇALVES

Olhei para o jarro de flores vazio e suspirei, me esforcei ao máximo para conservar as tulipas brancas que Pietro me trouxe, mas infelizmente elas murcharam e eu tive que me desfazer delas. Eu fixei meus olhos ali tentando me apegar ao fato de que foi tudo real, que Pietro veio até minha casa, que ele me pediu perdão e que disse que se tornaria digno do meu amor novamente, eu não quero me esquecer disso porque quanto mais os dias passam, mais se torna doloroso esperar por ele. Será que ele voltará a me procurar? Será que mudou de idéia? Talvez eu tenha cometido um erro ao dizer todas aquelas coisas, pois eu o afastei de mim e agora meu coração dói de tanta saudade.

Hoje é sábado e estou em meu quarto tentando ler um livro mas meus pensamentos estão tão bagunçados que não consigo me concentrar em mais nada. Deixo o livro na mesinha de cabeceira e me deito encolhida na cama, abraço meu corpo e tento acalmar meus pensamentos. Estou tentando seguir minha vida normalmente, mas minha ansiedade está me dominando. Tudo o que eu mais queria era ele aqui me dando um abraço apertado e acolhedor.

Batidas na porta do quarto despertam minha atenção mas eu permaneço deitada e então respondo.

-Sim?- continuo deitada de costas para a porta e a ouço sendo aberta e passos pelo quarto.

-Filha? O que foi? Está passando mal?- A voz preocupada de minha mãe ecoou pelos meus ouvidos.

Viro meu rosto levemente em direção a ela e forço um sorriso.

-Estou bem mãe, não se preocupe estou apenas pensando na vida.- Respondi e ela assentiu se aproximando na cama e então se sentou ao meu lado.

-É bom saber porque eu vou sair e quero que venha comigo.- sugeriu.

Em qualquer outro momento eu estaria super animada para sair junto com minha mãe mas no momento não me sinto legal para sair.

-Mãe, eu não estou muito afim de sair hoje podemos deixar para outro dia?- pedi com sinceridade.

-Eu entendo meu amor, mas vamos vai ser legal, tenho certeza que não irá se arrepender...- ouvindo ela me pedir daquela forma me deixou sem jeito.

-Tudo bem, eu vou me arrumar!- ao ouvir isso minha mãe deu um salto na cama e bateu palmas.

-Ótimo! Vou te esperar na sala.- ela respondeu e em seguida saiu do quarto.

Sem muito ânimo me levantei da cama, arrastando meus pés me dirigi até o banheiro para tomar um banho e espantar toda a tensão que havia em meu corpo.

[...]

Terminei de trançar meu cabelo e me afastei um pouco do espelho para analisar meu reflexo. Escolhi uma roupa bem simples, minha mãe não disse para onde vamos mas não estou muito empolgada para me arrumar hoje então optei por um vestido bem confortável.

 Escolhi uma roupa bem simples, minha mãe não disse para onde vamos mas não estou muito empolgada para me arrumar hoje então optei por um vestido bem confortável

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