O melhor pra nós

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MARIA MONTELLATO

Estava deitada no sofá tentando tirar um cochilo, já havia tomado os remedios então só teria que aguardar que eles fizessem efeito em meu organismo. Sinto frio e todo meu corpo doer, e também me sinto carente por Pietro não estar aqui comigo, mas eu entendo completamento que a situação que ele foi resolver na empresa é muito séria e importante, algo que ele não poderia adiar de forma alguma. Depois que ele saiu de casa eu me ajoelhei e pedi a Deus que o abençoasse e desse bastante sabedoria nessa situação tão complicada, eu sei que o meu amor não fez nada de errado e é possível que alguém bem ruim esteja armando algo contra ele, mas a verdade virá a tona eu sei.

Bebo um gole de água após uma crise de tosse e ouço a campainha tocar.  Estou tão confortável que me lamento um pouco por ter que me levantar, mas mesmo assim o faço, não posso aceitar essa doença me dominar, eu vou melhorar logo. Caminho lentamente até a porta sentindo calafrios por todo o corpo, ao verificar no olho mágico vejo minha mãe e minha vó com um pote nas mãos, Pietro ligou para elas mesmo eu dizendo que não precisava. Abro a porta e sorrio para elas.

-Oii-Digo com a voz um pouco rouca.

-Oi minha filha!- minha mãe me abraça bem apertado.- Está tão quente, já tomou remédio?

-Sim mãe eu já tomei remédio e já tomei um banho para baixar a temperatura.

-Tadinha da minha filha.- Ela me olhou da mesma forma quando eu era bem pequena e ficava doente a ponto de faltar a escola.

-Oi minha neta!- Minha vó também me abraçou, uma braço suave e acolhedor.- Vai ficar boa logo, trouxe um sopá que vai reforçar sua imunidade, amanhã já estará novinha em folha.

-Brigada vó, eu te amo!- Sorri sentindo meu coração aquecido por tê-las comigo.

-Nós também te amamos minha flor.- Ela fez carinho em minha bochecha.

-Entrem fiquem a vontade.- Falo me afastando da porta dando passagem para elas.

-Eu já vou colocar a sopa em um prato pra você comer, eu acabei de fazer está quentinha e fresquinha.- Diz minha vó já se encaminhando para a cozinha. Olho para minha mãe que está com a mesma cara que eu de impressionadas com a liberdade da  minha vó, e damos risada. Não da para dizer não para ela então tenho que aceitar.

-Pietro ligou para vocês né?- Falo voltando para o sofá, estou me sentindo fraca.

-Então filha Pietro nos ligou dizendo que houve uma emergência no trabalho e que você estava muito doente e que tinha medo de te deixar sozinha nesse estado.

-Do que jeito que ele falou parece que o que tenho é muito mais grave do que uma gripe.- Comento me encolhendo no sofá.

-Ah filha mas ele tem razão, quando não se está bem de saúde não é bom ficarmos sozinhos, eu e sua vó estavamos de boa em casa, não tem problema nenhum virmos aqui ficar com você.- diz minha mãe sentando-se a beira do sofá e começando um carinho em meus cabelos.

Ah eu amo esse carinho de mãe....

-É verdade!- Diz minha vó caminhando cuidadosamente em nossa direção segurando o prato de sopá com as duas mãos.- Melhor se sentar pra comer Maria.-Ela avisa e no mesmo instante obedeço. Ela tira um pano de prato que está em seus ombros e me da dobro e coloco em meu colo e em seguida ela me entrega o prato e a colher, vi a fumaça subindo acompanhada de um cheiro delicioso.

-Obrigada Vó, tenho certeza que essa sopa está maravilhosa.- Ela sorri e se senta na poltrona perto do sofá.

-Então come tudo hein para ficar forte.- Assinto e pego a primeiro colherada.

Quem poderia ImaginarWhere stories live. Discover now