- Agressiva -

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- Momentos antes -

Célia tremeu ao toque rígido do homem. Aquelas mãos sujas afagando seu corpo. Ela se sentia enojada. Suja...

Sua tentativa de escapar foi parada. Aquele velho imundo segurou seu braço firme e a puxou para si.

– O que houve, minha pequena?

Célia fechou os olhos, como se não pudesse ver o velho segurar-lhe mais apertado. Aquilo está tudo errado.

Curvando-se para trás, agarrou os vasilhames na mesa e tentou bater contra o rosto do homem. Ele riu-se, maravilhado com a esquiva da garota.

– Sua tremenda puta – ele pegou os vasos das mãos de Célia, empurrando-a contra a parede, com mais força.

Os saltos faziam de Célia instável, cambaleando a cada passo.

– Puta é a senhora sua mãe, velho nojento! – havia uma bandeira com garrafas de bebidas importadas, não havia mesmo importância, Célia jogou tudo para cima do homem e correu até a porta, tentando abri-la.

A agonia a fazia tremer.

Esta trancada! Droga! Droga! DROGA!

– Onde pensa que vai, vadia estúpida! – agarrou a cintura da garota, tentando não ligar para a corte latejando em sua testa.

– Não encoste suas mãos imundas em mim! – ela tentava escapar, mas as unhas do velho cravaram na pele de Célia, a dor quase a acalmava.

Celia sabia o que fazer... E faria de qualquer jeito.

Parou de mover-se. Respirando como se não se importasse com nada daquilo.

– Olha só – disse o homem, parando, assim, de debater-se contra Célia. – A fera se acalmou.

Célia não quis falar, as lágrimas quase cruzavam seus olhos...

Parou sobre os saltos, que mais parecem pernas de pau, olhando para os lados enquanto o homem se deliciava com o cheiro de seu vestido – por sorte estava alta de mais para que ele alcançasse seu pescoço.

Uma garrafa ainda estava inteira.

Uma garrafa... Se ela ao menos pudesse alcançar.

Um plano. Que plano? – gritava para si mesma em silêncio. Qualquer coisa...

Empurrou o homem levemente, e ele entendia o que Célia queria que ele entendesse.

Puxou Célia em direção a cama. Ela fingiu que estava prestes a retirar aqueles saltos. O homem se deitou na cama, observando os movimentos da garota. Retirou-os devagar, puxando a garrafa para perto de si...

– O que você acha de um presente? – disse ela, sorrindo falsamente, adorando seus próprios pensamentos.

– Tentador...

Célia ergueu a garrafa ao ar e, usando toda a força que conseguia reunir, bateu o vidro contra a cabeça do homem. E de novo, e mais uma vez... Quando a garrafa enfim não aguentou mais, e já havia sangue de mais nas cobertas Célia percebeu o que tinha feito. Matado alguém... Com suas próprias mãos...

– O que eu fiz? – gemeu caindo ao chão entre os cacos de vidro. Lágrimas lambendo suas bochechas.

C

élia ouviu passos, passos calmos passando enfrente a porta, correu até a mesma batendo freneticamente... Mas os passos apenas pararam.

Chorou, por minutos intermináveis era apenas isso que ela poderia fazer até uma voz abafada a fez estremecer em completa calma.

– Harry? É você? – chamou, quase que aos berros.

– Não sua tonta, sou eu.

A voz familiar a preencheu com uma felicidade estranhamente incessante.

– Zayn?

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AÍ vocês já sabem o resto :)

Votem e comentem muito enquanto eu ajudo o Zayn a descobrir como sair do covil do Crown!

AMO-VOS ❤ ❤ ❤

Beijocas de algodão doce (^o^)

- SSMissing ❤

MORE THAN WRONGTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon