XIII - Jordan Smith, o show e o bebê

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      Antes do capítulo, queria falar sobre as músicas presentes nele. Little Things obviamente não foi escrita por Austin, mas nessa ficção eu precisei que sim, então vamos agir naturalmente. E a outra música se chama: Say you won't let go.
                        Um beijo ❤️

                         Um beijo ❤️

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Sentada na cama do quarto, franzi a testa para as fotos que eu já havia conseguido. Estavam penduradas na parede, bem ao lado de onde eu estava dormindo por enquanto.

Na primeira foto, estávamos Adam e eu no dia em que fomos ver o pôr do sol no trem. Na segunda, Emma, Owen e eu franzíamos a testa para Simon, que tentava explicar alguma coisa com muita energia. Em algumas outras, estávamos todos nós, rindo ou –mais uma vez– tentando entender alguma teoria criativa de Simon.

Everwood me assustava. E muito. Mas me confortava, também. Talvez não seja a cidade que cause esse efeito, e sim as pessoas que vivem nela. Acho que estou aprendendo alguma coisa com essas pessoas.

Eu estava decidida a falar a verdade sobre meu emprego no escritório. Depois da festa dos fundadores, eu ia sentar com todos eles e contar que estava trabalhando como faxineira para o até então inexistente Sr. Thomas.

Depois de descansar o suficiente, levantei e me dirigi para a sala do orfanato. Queria encontrar alguém, esticar as pernas no sofá e falar sobre a apresentação hoje no último dia de festa dos fundadores.

Também queria saber quando foi que minhas prioridades mudaram desse jeito. Obviamente eu ainda era louca pelas lojas do shopping, ainda não estava doente, mas passar um tempo fazendo nada e descansando a cabeça parecia um calmante natural.


Parei para assistir a aula de basquete das crianças. Jordan tentava organiza-los, mas os meninos e meninas corriam de um lado para o outro, berrando uns com os outros e arremessando a bola de qualquer jeito em direção a cesta.

Era fácil perceber que alguns meninos não queriam passar a bola para as meninas. A amiga de Simon, cuja eu não sabia o nome, finalmente havia conseguido pegar a bola. E quando o fez, jogou a bola em um dos meninos, causando a gritaria novamente.

— Se acalmem! — Jordan disse em voz alta, segurando a menina de um lado e o menino atingido do outro. — Não precisam se matar, fiquem calmos!


— Eles não querem deixar as meninas jogarem! — a garotinha loira exclamou. — Isso é injusto!

— É porque vocês são patetas! — menino devolveu.

—E você parece um pato! — rebateu a garotinha.

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