Onde está o defeito?

Análise

Depois do estômago feliz, banho tomado,  de pijama e robe fui para o quarto carreguei as caixas uma a uma, e despejei a primeira por cima da cama, se teria de ser feito, vamos a isto, desliguei o telemóvel, liguei a TV e coloquei o primeiro DVD no aparelho logo iniciou uma voz bonita de mulher, hum.. Ela era a protagonista ok, bom começo bonita paisagem, Escócia, já lá tinha estado há uns anos com um dos namorados, foi muito romântico mas assim que pousamos em L. A. E com os afazeres de cada um a levar-nos para sítios diferentes, acabamos por concordar que seria melhor acabar por ali, também não havia muito mais que sexo e algum entendimento moral, fiquei pregada no écran assim que começou a música, dei por mim a recostar-me e a apreciar, sem sono, amei desde o início, nunca me considerei romântica, nem nada que se pareça, mas realmente aquele casal tinha fogo no rabo e notava-se perfeitamente, uma química incrível, aquilo seria só para a série? Deus meu…  muito bom. Parei na primeira temporada, era quase de manhã, já raiava o sol por cima dos prédios, estava eléctrica sem saber muito bem por onde continuar, fui a cozinha beliscar uns snacks, levei comigo umas poucas de fotos e passei-as uma a uma, é um homem muito bonito, super sexy, mas também tem ali qualquer coisa muito feminino, será que é gay? Isso hoje em dia não é problema, tantos actores que são super machos na TV e toda a gente sabe que são gays, nem por isso perdem o mérito nas suas carreiras. Voltei para o quarto, entrevistas, vamos ler entrevistas e ouvir mais Dvds, era quase meio dia, quando disse para mim própria que o homem não era gay. Era solteiro, sem compromisso, porque é que se exigia de um homem um compromisso? Nesse caso não era diferente de uma mulher, quando alguém me perguntava se já tinha alguém mais sério e a resposta era negativa, ficava sempre a pergunta por trás, será que é gay, não sou, nunca tive essa vontade, gosto de sexo, muito, mas com homens, apenas dou prioridade à minha carreira, pelas palavras do actor passava-se o mesmo com ele, vou ter de começar a dar-lhe nome, Sam, combinava com ele, não sei, parecia. Preparei uma omelete, tostas e um copo de sumo, voltei ao quarto, fiquei encostada no batente da porta a olhar para aquela bagunça, fotos espalhadas por todo o lado Discos de Dvds, revistas abertas de onde explodia um Sam em várias posições, sozinho com a copartner, essas eram pura sensualidade, coloquei o copo na mesinha e de garfo e prato na mão coloquei-me de pé em cima da cama olhando do alto para tudo aquilo, o melhor fisicamente de tudo, os olhos azuis, a boca, sim a boca era uma coisa linda, as pernas enormes, o rabo sim era fantástico, o nariz perfeito, dedos longos e finos, orelhas pequenas, cabelo loiro parecia que estava com entradas, mas sedoso bonito com muito bom aspecto, ia comendo bocados de omelete e caminhado entres as fotos em cima da cama, era realmente um homem muito bonito. O que dizem dele? Dizem que é boa pessoa, não consegui encontrar nada em contrário, super amável com os fãs, hummm desculpa até gente que eu mandaria levar no cu imediatamente, perfeito? É…  não vejo nada, a organização Mpc Peakers, está bem organizada, funciona, ninguém tem nada a dizer? Nada! É um grupo fechado, vou ter de pedir que alguém lá entre por mim, Mickey. Hum hum pode ser…  ok… vou fazê-lo! Decidido. Bebi o sumo e coloquei tudo em cima da mesinha. Deitei-me naquela bagunça, fechei os olhos, devagar ainda os voltei a abrir e olhei para um Sam Heughan, com olhos de cama e sorriso sexy.. – oh ok  homem, tu és mesmo muito bonito. - E deixei-me dormir.