Eu lhe agradeço por ter cruzado meu caminho, você vem ganhando importância em minha vida, a cada dia que se passa. Eu sou o tipo de pessoa ausente, eu posso até ficar dias sem aparecer, mas estarei aqui sempre que precisar, eu irei enxugar cada lágr...
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Juliana narrando.
Coloco um vestido preto basiquinho, e solto o cabelo. Nem faço maquiagem e nem nada, fico com a que eu já estava.
Passo um creme hidratante e perfume, e logo já recebo a mensagem do Vidote.
WhatsApp on|
Cadu: To na aqui na frente coração.
Ju: Já to indo.
WhatsApp off|
Pego minha bolsa e vou rapidinho.Fecho a casa e me certifico de que ninguém está vendo eu entrando no carro dele.
Entro e ele já me agarra com um beijo.
Ju: Meu Deus, aqui na frente não, ficou doido?
Cadu: Fiquei—beija meu pescoço.— doido por ti, patroa.
Dou um beijo rápido nele e o empurro.
Ju: Vamos logo.—coloco o cinto.
Cadu: Tá cheirosa em.—pisca pra mim.
Ele arranca o carro e aumenta o som. Que saudades que eu tinha disso, de quando a gente saia junto assim no carro dele. É muito legal, de verdade. O ar condicionado é agradável e ele sempre tá com música no volume certo. Ele dirigindo também é a coisa mais linda de ver. Tão homem.
Cadu: Gata, de boa se a gente ir pra um fora da favela né?—se refere ao motel.— aqui é meio moiado, é tudo uns casebre os bagulho daqui, tu merece coisa massa.
Ju: Não tem problema não.—sorrio leve e coloco a mão na nuca dele, fazendo um carinho.
Saímos da favela e ele pega a marginal dirigindo numa boa, ainda bem que não tem congestionamento. Ele pega uma rota que eu não conheço e acaba chegando em um motel chamado Salou.
Descemos do carro e logo ele já dá a mão pra mim. Quem olha assim acha que somos um casal.
Deus me livre mas quem me dera.
Entramos na recepção, ele paga um quarto que eu particularmente achei um absurdo de caro, e pega a chave. Subimos o elevador e ele já faz gracinha com a mão na minha bunda.
Entramos no quarto já aos amassos.
Cadu: Cê tá gostosa pra caralho nessa vestido.—fala me agarrando e me beijando.
Ju: É?—falo ofegante.
Cadu: Uhum—beija meu pescoço.— mas vai ficar melhor sem.—desce o zíper do vestido.
Deixo o vestido cair e me jogo na cama apenas de lingerie.
Ele me olha com os olhos pegando fogo enquanto tira a camiseta e a bermuda. Dou risada pra ele e estendo a perna, encostando a ponta dos dedos do pé em seu peito.
