capítulo 68

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1 ANO DEPOIS

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1 ANO DEPOIS

Cadu narrando.

Meu irmão ficou 5 meses em coma. Saber que ele ficou em um estado dessa por minha culpa de novo, me destruía todos os dias.

Pedi desculpas a ele por tudo que causei, pela rivalidade, pelo ódio acumulado sem motivo, por tudo, eu só não podia mais alimentar aquilo.

Hoje graças a Deus temos uma boa relação. Depois de tanto sofrimento, tanto perrengue que passei nessa vida, mesmo assim acordo todos os dias e dou graças pela família que eu tenho.

Pela minha mulher maravilhosa que está sempre do meu lado pra tudo, pela minha filha linda que tá crescendo rápido demais e eu fico doido com cada coisa nova que ela aprende.

As crianças da Ju também, bom, a Aninha não me curte muito e eu já nem faço mais questão, mas o Fabinho é como se fosse meu moleque mesmo, tá ligado? gosto demais dele.

A minha vó que agora tá morando aqui perto de mim, o meu irmão que tá junto comigo aí recuperando todo o tempo perdido, e todos os meus amigos que estão sempre do meu lado também.

Se me perguntassem como eu me sinto hoje eu posso responder com toda segurança do mundo que me sinto realizado. É, realizado. Tenho tudo que eu sempre quis ter. Estou muito feliz.

Ligação|

Ju: Cadu, traz a Marcela pra eu dar banho, tá ficando tarde.

Cadu: Tá, cê tá sozinha aí?

Ju: Tô, as crianças foram pro Gustavo.

Cadu: Fez janta ou quer que leva alguma coisa?

Ju: Eu fiz, tô tirando a carne do forno agora. Vem rapidinho.—diz com tom de manha na voz.

Cadu: Tá—rio leve.— tô indo.

Fim da ligação|

Pedro: E aí, já vai?

Cadu: Já, tá tarde já né. A neném tá enjoada.

Joca: Patroa ligou né, vai botar a cria pra dormir e ter a casa só pra vocês, isso que é vida, mermão, isso que é vida!

Wesley: É fi, ele tem em casa o que todo homi dessa favela sonhava em ter. Uma muié daquela não é pra qualquer um não.

Cadu: —dou risada.— Melhor que ganhar na loteria. Filha, vem—chamo a Mar.— vamo pra casa.

Ela vem correndo até mim e eu a pego no colo.

Pedro: Amanhã o tio vai lá te buscar pra gente tomar aquele sorvete, combinado?—faz cócegas na barriga dela.

Marcela: Binado.—ri pra ele.

Joca: Linda demais essa menina -sorri olhando pra ela.

Arrumo o cabelo dela e beijo seu rosto.

Juliana narrando.

O Cadu deu banho nela enquanto eu colocava a mesa pra gente jantar.

Cadu: Vinho? vamo comemorar alguma coisa?—me abraça por trás e beija meu pescoço.

Coloco a Marcela na cadeirinha e me viro pra ele.

Ju: Sim—falo enquanto arrumo sua corrente no pescoço.— comemorando o nosso amor. O tanto que eu te amo. O tanto que você é o melhor pai do mundo e o melhor marido também—beija o rosto dele e me aproximo de seu ouvido.—tanto em casa, quanto na cama -sussurro.

Ele solta uma risada maliciosa e aperta minha bunda.

Ju: —selo nossos lábios.— Senta. Vê que nota que eu mereço.

Ele faz o prato dele e o meu, e me ajuda a dar comida pra neném. Jantamos enquanto conversamos também sobre varias coisas.

A Marcela é um grude com o Cadu, tanto com ele, tanto com o Pedro. Quando os dois estão juntos com ela, ela fica perdida, e esquece da mãe.

O Cadu faz de tudo por ela. Quando ela acorda no meio da noite chorando, é eu pensar em levantar que ele já está chegando com ela na cama. É um paizão.

Ele não falta com a gente em nada.

Tirei a mesa e lavei toda a louça enquanto ele fazia ela dormir ali na cozinha mesmo comigo do lado. Ela deita no colo dele e em menos de meia hora já está no décimo sono.

Cadu: Ela é muito especial.—sorri olhando pra ela.

Ju: Ela é.—sorrio guardando a louça.

Cadu: Vou por ela no berço. Precisa trocar?

Ju: Não, só vê se a fralda dela tá limpa.

Ele vai lá pra dentro com ela e eu termino tudo por ali. Apago as luzes e vou pro quarto.

Cadu: Sabe que eu tava pensando?—tira a camiseta entrando no quarto.— natal e ano novo tá chegando aí.

Ju: Joca e Vivi querem passar o ano novo em Angra.

Cadu: E natal aqui em casa?

Ju: Sim.

Cadu: Massa, vei. Organizar certinho.

Ju: Uhum. Mas depois a gente pensa nisso.—falo enquanto tiro a roupa ficando apenas de lingerie.

Ele me olha e afirma com a cabeça.

Cadu: Por que? A gente tem coisa melhor pra fazer agora?—diz se aproximando.

Balanço a cabeça afirmando e em segundos ele me joga na cama.

Ju: —gargalho.— Delicado.

Cadu: Do jeito que cê gosta.—beija meu pescoço descendo para os meus seios.

Passo as unhas nas costas dele e ele se arrepia.

Cadu: Assim não.—dá risada e abre meu sutiã.

𝐉𝐔𝐋𝐈𝐀𝐍𝐀Where stories live. Discover now