capítulo 37

9.6K 652 174
                                    

Juliana narrando

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Juliana narrando.

Eu fiz o exame de manhãzinha, na hora do intervalo da escola, eu sai rápido e fiz. A moça disse que o resultado saia logo após o almoço, então voltei pra escola e terminei as minhas aulas.

Ligação|

Ju: Gustavo?

Cj: Oi, Ju. Tudo bem?

Ju: Tudo, é.. deixa eu te falar, eu tenho um compromisso agora na hora do almoço e vou me atrasar pra pegar as crianças no colégio. Tu não pode buscar eles e deixar lá em casa?

Cj: Claro, eu busco e levo eles aí.

Ju: Ok, obrigada.

Cj: Ju?

Ju: Oi?

Cj: Se cuida, viu?

Ju: Tá.. obrigada.

Fim da ligação|

Eu em, mandando eu me cuidar.

Busco o exame e quando entro no carro penso em abrir, mas resolvo deixar pra ver junto com o Cadu.

Hoje o dia amanheceu nublado e agora começou chover. Eu tenho mania de usar essas saias até o joelho nos dias mais errados, mas eu amo essas saias, e como eu não sou tão alta eu coloco com um salto baixo e da uma aparência melhor como professora.

Chego em casa e antes de descer do carro coloco o exame dentro da minha bolsa. Acabo sorrindo involuntariamente de lembrar o quão grande foi a alegria do Cadu. Não estava nos planos mas se for pra ser que venha com saúde.

Tento ligar pro Cadu e ele atende, mas não fala nada na ligação. Desligo e tento ligar novamente, até ouvir um barulho dentro de casa.

Pego minha bolsa, saio do carro e vou correndo pra dentro de casa. Me assusto ao ver tudo revirado e quando chego até a cozinha vejo um homem, alto e forte, mexendo em tudo.

Ju: Quem é você? O que tá fazendo aqui?

Ele me olha com cara de maldade e então tenta chegar perto de mim. Tento correr dele, morrendo de medo, mas ele consegue me fechar.

Vou andando pra trás, com vontade de chorar, até bater minha costas no balcão.

Ju: Saia da minha casa.—peço amedrontada.

Ele abre um sorriso malicioso ao olhar para os meus seios e eu passo a mão no faqueiro que tinha logo atrás de mim.

Ele se aproxima, eu puxo a faca e acerto no seu braço.

Ele solta um grito de dor, tento sair correndo mas ainda sim ele consegue me agarrar pela cintura e me segurar.

Começo a gritar sem parar, pedindo socorro, na tentativa de alguém me ouvir. Me debato e tento sair dos braços dele o que é impossível. Eu estou em apuros.

𝐉𝐔𝐋𝐈𝐀𝐍𝐀Where stories live. Discover now