epílogo

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O fim do ano chegou

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O fim do ano chegou. Olho para trás e solto aquele longo suspiro de "nossa quanta coisa aconteceu esse ano". É, se alguém me dissesse que eu iria passar por tudo que passei e no final eu estaria tão feliz, eu jamais acreditaria.

Bom, a minha família é linda. Tenho três filhos que me dão um trabalho danado mas que eu amo mais que tudo nessa vida. O Fabinho que é o menino mais especial do mundo, educado, carismático, sorridente, eu não tenho o que reclamar do meu filho.

A Aninha, bom, sei que vou ter muitos problemas com ela ainda, é uma menina difícil, o que me deixa mais chateada é ela não fazer nenhum esforço para se dar bem com o Cadu, mas é minha filha, ela é linda, é minha marrentinha. A Marcela... ai! Meu tesouro precioso. Ela desde pequena mostra um coração gigante, uma paz nos seus pequenos olhinhos azuis, sua risada gostosa é o que faz todos os meus dias.

Mas eu não seria nada do que sou hoje, não teria nada do que tenho hoje sem a ajuda de duas pessoas em especial. Pedro, meu grande irmão do coração, e Cadu, meu amor, meu grande amor.

Eu não encontro palavras para dizer o que são esses dois homens na minha vida.

Espero ficar com o Cadu até o último dia da minha vida, espero poder ter os beijos e os abraços dele pra sempre, acordar com seu toque todas as manhãs porque tua voz e tua respiração são meus sons preferidos. É o meu homem. Meu gato, meu herói, meu lutador, minha vida, meu amor.

Pedro... eu o amo. É como se fosse mais meu irmão do que do Carlos Eduardo. Eu jamais vou poder retribuir o que ele fez por mim, mas eu tento, arrumei uma namorada pra ele, e ele parece feliz. Sempre fui uma boa cupida.

Gustavo está mais responsável com a pensão das crianças e isso me alivia. Vivi está grávida, imagina seu Joca, meu primo, não está radiante.

Nos últimos meses estou tendo mais contato com a minha mãe e eu fico feliz com isso.

Eu nasci aqui, no Complexo do Alemão. Vivi a minha vida toda aqui, tentei fugir mas tudo me traz de volta pra cá, aqui é o meu lugar, minhas raízes, meu chão, minha família, minha comunidade.

Hoje o que eu tenho a falar é: Seja grato. Independente de bons ou maus momentos, seja grato, e Viva o Amor!

Com carinho, Juliana.

Fim

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