Bebezinha

1.6K 50 0
                                    

Quando eu disse " faz dedela pla mim", pra minha irmãzinha, ela olhou pra mim com um olhar maternal.

- Aaaaah !!! Que fofinha. Claro que eu faço meu amorzinho. Eu sempre tive um sonho de te ver mamando numa mamadeira, depois de grande, sabia ?
- Sério? Se eu soubesse que ficava me espionando, eu nunca teria coragem de fazer nada.
- Por isso mesmo que eu fingia que estava dormindo. Senão eu ia perder o meu show.
- Show? Ai maninha, você é demais.

Ela entrou pra cozinha com a mamadeira na mão e poucos minutos depois voltou com uma mamadeira com leite gelado e nesquick de morango. Ela sabe que adoro isso. Ela foi chegando e eu estendi a mão pra pegar a mamadeira. Ela afastou a mamadeira pra trás.  

- Nina, nina, não. Bebê vai tomá dedela no meu colinho.
- Aããããh ?!!! - admirei, arregalando os olhos.

Achei a atitude dela bem ousada, mas como eu sei que minha irmã é teimosa e não ia desistir, eu já cedi pra evitar o cansaço.

Então eu fui chegando e deitei no colo dela, sem questionar.

- Que bebezinha mais obediente. Nem reclamou. Acho que era isso mesmo mesmo que queria né.
- Espela aí, eu... - ela cortou minha frase tirando a chupeta da minha boca e colocando o bico da mamadeira no lugar, quase que simultaneamente. Desisti de falar logo que senti o gosto delicioso do leite com nesquick através de uma mamadeira que eu não usava desde os meus treze anos. Que sensação maravilhosa. Que delícia que era voltar a mamar em uma mamadeira e ainda mais no colo da minha linda irmã.

Olhando pra ela, vi um rostinho compenetrado como se estivesse desfrutando de algo imensamente prazeroso. Mas prazer mesmo, era oque eu estava sentindo naquela hora. Um prazer como a muito tempo eu não tinha sentido. Com tudo isso eu comecei a fazer xixi na fralda. Estava mamando e mijando ao mesmo tempo.

Minha irmã percebendo oque tava acontecendo, tirou o bico da mamadeira da minha boca perguntando:

- A bebezinha tá fazendo pipi?
- Tô.
- Que fofinha !!!

Ao tirar o bico da minha boca, ele começou a pingar leite no lado da minha boca. Acho que ela fez isso de propósito só pra me ver com o rostinho sujo. Antes de recolocar o bico ela ficou brincando com ele passando na minha boca me sujando ainda mais. Nisso eu já tava terminando o meu xixi. Acabei ficando com a fralda e a barriguinha cheia.

Quando eu termino de mamar, minha irmã imediatamente põe a chupeta na minha boca.

- Quer trocar a fralda?
- Não precisa, ela aguenta mais vezes.
- Gosta de ficar molhadinha?
- Gost...quer dizer, eu não me import... tá bom, tá bom. Eu gosto. Amo sentir a fralda cheia.
- Sabia. Vi pela sua carinha de satisfação.
- Nossa... é tão perceptível assim?
- Sou sua irmã né. Te conheço bem, bebezinha.

Pra terminar a noite, pedimos uma pizza e assistimos dorama. Nesse meio tempo eu fiz mais dois xixis deixando a fralda em ponto de troca.

Minha irmã trocou pra mim, me enchendo de mimos, tirando a chupeta da minha boca e recolocando. Fui dormir com a chupeta na boca e ela me observando encantada.

Por incrível que pareça, eu acordei com a chupeta na boca ainda. Dormi como uma bebezinha. Apalpei a fralda e percebi que estava cheia. Tirei o baby dool e fui só de fralda pro banheiro. Dei de cara com a minha irmã que já tinha levantado e estava preparando o meu café da manhã. Ela só fazia isso em ocasiões especiais. Ao me ver só de fralda e chupeta na boca, ela disse:

- Uau...nunca pensei que ia acordar com uma visão tão linda como essa.
- Você é uma amor sabia? - disse sem tirar a chupeta da boca. Dei um leve sorriso e uma piscadinha de olho.
- Se você ficar mais um segundo aqui, eu vou te morder, de tão fofa que está.
- Tô indo... tô indo - disse indo em direção ao banheiro rebolando minha fralda cheia. " É muito fofa", escuto minha irmã falando já lá na cozinha.

Tomo um banho caprichado e quando saio já vejo minha irmã me esperando na porta do quarto com uma fralda na mão. Já vou pro lado dela imitando uma dança enrolada na toalha. Quando passo por ela, ela já puxa minha toalha me deixando pelada. Me manda deitar de dando um tapinha no bumbum. Logo que deito, ajeitando minha bunda em cima da fralda, ela já me entrega uma mamadeira de leite com Toddy.

- Vai tomando sua dedela enquanto troco sua fralda.

Ela já tinha preparado tudo. Mas é claro que adorei. Pelo rostinho dela dava pra ver que estava realizando um sonho. Se ela estava feliz, imagina eu, saboreando uma deliciosa mamadeira com achocolatado enquanto ela trocava minha fralda. Ela terminou primeiro, mas ficou do meu lado acariciando os meus cabelos esperando eu terminar de mamar. Logo que terminei, ela pegou a mamadeira e colocou uma chupeta na minha boca.

- Vamos lá bebezinha, senão vai se atrasar - disse ela me dando um beijo na bochecha.
- Posso trabalhar de chupeta?- disse manhosamente.
- Você que sabe - respondeu rindo da minha brincadeira.

Resolvi usar uma calça jeans com
a fralda. Logo que puxei a calça, ficou uns três dedos de fralda sobrando acima do cós da calça. Pra tampar, vesti uma bata soltinha. Olhei no espelho e estava linda. Arrumando minha bolsa, coloquei duas fraldas como sempre e depois de pensar um pouquinho, coloquei uma chupetinha bem no fundo da bolsa. Ao sair, minha irmã despediu de mim, me dando um beijinho na bochecha dizendo:

- Juízo, viu bebê!
- Pode deixar maninha - disse lhe mandando um beijinho.

Logo que saí na rua, bateu um vento forte levando minha bata, deixando minha fralda a vista. Levei um susto tentando inutilmente abaixar a bata. Olhei rapidamente pra todo lado pra ver se alguém tinha visto. Só tinha uma moça atrás de mim, mas não sei se pela distância que estava, deu pra ver minha fralda.  "Azar, não conheço mesmo", pensei eu. Passado o susto, ri de mim mesma da minha falta de sorte.

Quando fui pegar o ônibus, eu deixei todo mundo entrar antes de mim. Fui a última. Ao levantar o braço pra segurar naquele ferro pra subir no ônibus, a bata levantou deixando minha fralda a vista. Quando olhei pra trás, tinha uma garotinha de uns sete anos andando, segurando na mão de sua mãe, mas olhava a atentamente pra mim. É claro que ela tinha visto minha fralda. E ao contrário doque eu pensava, eu não tava nem aí pra quem me visse a fralda. Contando que não fosse alguém conhecido eu não tava nem um pouco preocupada com isso.

Descendo do ônibus, outra lufada de vento e novamente a bata subiu. Mas desta vez eu não me preocupei em abaixar ela, mesmo tendo várias pessoas ao meu redor. Nem fiquei olhando pra analisar se alguém tinha visto. Acho que já estava me acostumando a ser uma menina de fralda.

A história de Alice Onde as histórias ganham vida. Descobre agora