Bebê ciumenta

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POV Thaís

Fazia meia hora que a Bruna tinha saído, a campainha toca. Levantei indo atender, pensando: será que a Bruna esqueceu alguma coisa? Quando atendi o portão, abri um sorrisão e me joguei no seu pescoço num abraço apertado. Em seguida dei um beijo apaixonado na boca da minha namorada.

- Vejo que ficou feliz com a surpresa heim garotinha - falou Maria meio sem fôlego.
- Tá doida ? Amei, amei, amei !!!

Segurei na mão da Maria e saí puxando ela pra dentro de casa falando animada.

- Titia, olha quem chegou !!!
- Que surpresa boa...que bom que veio Maria. A Thaís já tava tristinha depois que as amiguinhas dela foram embora - falou tia Tatá.
- Que amiguinhas? - fala ela intrigada.
- Não ouviu o áudio que te mandei ? - disse bancando autoritária.
- Estava tão ansiosa pra vir pra cá que saí sem olhar o celular.
- Tá desculpada...olha aí agora que é muita coisa.

Ela pegou o celular e começou a ouvir o áudio onde contava da coincidência da Laura e em seguida o meu encontro com a Bruna no ônibus e depois no supermercado. A medida que ela ia ouvindo, ela fazia caras e bocas mudando de expressão a cada narrativa. No final ela solta o corpo no encosto do sofá olhando pro nada.

- Tô pasma - disse por fim.
- Tem meia hora que a Bruna saiu daqui. Quase encontra ela aqui.
- Não está tendo amiguinhas demais não - fala a Maria ciumenta.

Percebendo o ciúme dela aproveitei pra fazer hora com a cara dela:

- Nossa Maria...precisava ver o tanto que a Bruna é bonita. Ela veio aqui com uma jardineira e um bustiê. Tava toda sexy.
- Pode parar...já saquei sua estratégia pra me zuar.
- É bonita mesmo...até me passou o zap dela.
- Olha só - disse ela pondo a mão na cintura - já estão até trocando contatos ?
- Que isso amor... é só um zap, nada de mais - disse pegando o celular e abrindo no ZAP da Bruna.

Levei um susto pois a foto dela estava muito sex. Estava de biquíni e uma canga transparente jogada no corpo voando ao vento e ela com uma mão na cintura e a outra pro alto com os olhos fechados. A menina não estava bonita na foto, estava maravilhosa. Nem parecia a Bruna que tinha conhecido a pouco. Antes que eu fizesse qualquer coisa a Maria tomou o celular da minha mão e e deu um zum na foto realçando ainda mais a beleza da garota.

A Maria levantou e olhou pra mim com olhos desafiadores. E virando o celular em minha direção disse:

- É essa garota mesmo que estava aqui a pouco ?
- Sim - disse encolhidinha no sofá.
- Então não mentiu quando disse que a menina era bonita né.
- Eu não tinha visto essa foto de perfil - disse intimidada.
- Mas a própria esteve aqui - afirmou.
- Nossa amor, você é muito ciumenta. Foi apenas uma menina que conheci acidentalmente.
- Nossa Maria, precisava ver o tanto que a Bruna é bonita - disse Maria imitando a minha voz.
- Estava brincando com você amorzinho - disse levantando e passando as mãos no seu cabelo e beijando seu rosto emburrado.
- Hum - gruniu Maria.
- Além do mais ela é hétero...não ia querer nada comigo. E você acha que teria coragem de trair uma garota tão fascinante como você?
- Só te perdôo se você dormir na minha casa hoje - disse ela cruzando os braços.

Eu olho pra tia Tatá e ela olha pra mim:

- Pode ir menina, vai namorar um pouquinho - disse tia Tatá com um sorriso no rosto - mas antes vocês tem de comer porque a janta está pronta.

Saboreamos uma deliciosa lasanha e suco de laranja natural. Depois juntei um babydool e coloquei na bolsa. Analisei e vi que era tudo oque precisava. Talvez nem usasse: pensei maliciosa.

- Tia Tatá - disse Maria - também quero comprar algumas fraldas.
- Não vou cobrar de você...pode pegar a vontade - disse ela abrindo o saco de fraldas que ainda estava na sala.
- De forma alguma que vou fazer isso. Vou pagar como qualquer cliente. A senhora tem de repassar o dinheiro lá na sua firma. Já ajuda demais fazendo mais barato pra nós.
- Tá bom - disse tia Tatá - mas fique sabendo, que se precisar de fralda e estiver apertada, pode pegar aqui a vontade viu.
- Pode deixar. Vou pegar quinze fraldas aqui. Quanto é?

Tia Tatá falou o preço e Maria fez um Pix pra ela. Nem troquei de roupa. Estava com um vestidinho vermelho e estampado bem curtinho que de vez em quando aparecia minha fralda por baixo. Dei um beijo na tia Tatá e saí com Maria que também fez o mesmo que eu.

Na rua Maria estava com uma carinha melhor. Acho melhor não brincar mais assim com ela: pensei. A bichinha é muito ciumenta.

Resolvemos passar num shopping antes. A medida que ia andando, sentia minha fralda aparecendo ao colocar a mão na barra do vestido atrás. Mas não ligava. Até gostava. Maria estava com uma calça jeans e uma blusinha do modo que toda hora sua fralda aparecia entre as duas peças. No serviço ela tomava cuidado, mas fora dele, deixava ao léu.

Entramos em uma loja grande de roupas. Ela queria a minha ajuda pra escolher as roupas. Pegamos várias peças. As vezes Maria agaxava de propósito pra ficar com a fralda a vista. As pessoas olhavam espantadas, mas ninguém falou nada com a gente pois eu também me inclinava deixando minha fralda aparecendo por baixo do meu vestidinho. Entrei na cabine com ela. Tirou toda a roupa ficando só de fralda. A medida que ia vestindo eu ia dando minha opinião. Só escolheu as roupas que não tampavam a fralda. Mas isso era de se esperar. Depois fez questão de comprar algumas peças pra mim também.

Saímos do shopping cheias de sacolas. Passando sobre aquelas grades de ventilação, veio um vento de repente e subiu todo o meu vestido deixando minha fralda totalmente a vista. Tinham várias pessoas em volta. Escutei alguns risinhos, não sei se por causa da fralda ou por causa do ocorrido. Não tive nem como dar uma de Marilyn Monroe pois as minhas duas mãos estavam ocupadas com as sacolas. A Maria achou o máximo.

- Na minha casa quero ver mais doque isso - disse no meu ouvido com voz sensual.

Apenas olho pra ela com um sorriso no rosto, feliz por ela estar calminha e de bom humor.

Quando subi no ônibus foi outro show. Quem estava embaixo viu minha fralda toda. E nesse momento já estava toda mijada. Maria também não estava diferente, já que não ligava em puxar a blusa pra tampar sua fralda. O ônibus não estava muito cheio e deu pra gente sentar juntas. Sentando, via minha fralda aparecendo entre as pernas. Coloquei as sacolas pra tampar. Depois de alguns minutos, chegamos ao nosso destino. Descemos. Logo que desci senti minha barriga doendo. Acabei cagando na fralda. E foi daquelas cagadas caprichadas. Então com o volume, minha fralda estufou ficando o tempo todo a vista. Andamos alguns minutinhos e as vezes alguém olhava disfarçadamente, já outros olhavam com os olhos arregalados. A Maria percebendo disse:

- Parece que uma bebezinha vai precisar de um bainho quando chegarmos em casa.
- Vou sim amor... você me dá banho ? - perguntei manhosa.
- Não está merecendo, mas vou fazer isso por você - disse ela, me olhando de rabo de olho.
- Bigada amozinho !!!
- Porque eu não consigo ficar brava com você ?
- É puquê eu amo vucê !!! - respondo com voz infantil.
- Se continuar eu vou te morder, de tanta fofura - ameaçou ela.

Em resposta eu dei uma risada gostosa.

A história de Alice Onde as histórias ganham vida. Descobre agora