Assim falaram os Espíritos

O tamanho da caridade

Desde muito tempo aqueles trabalhadores da Seara do Cristo têm desenvolvido suas habilidades de comunica­ção com os irmãos que já estão na espiritualidade, muitas vezes apenas com o intuito de aprender mais sobre as vidas neste planeta e aqui na espiritualidade.

Outros, entretanto, vão além de começarem a desen­volver novas formas de contato compreendido através da pura in­tuição até a aplicação pura das forças dos espíritos amigos uti­lizando seus órgãos e permanecendo assim, ape­nas como pu­ros instrumentos.

Então, a partir destas formas vão começando a fazer no­vos contatos no sentido de ajudar ao seu semelhante.

Mas que ajuda é possível, considerando que cada en­carnação tem todo o seu trâmite já preestabelecido quando o es­pírito ainda na espiritualidade?

Lembremos, irmãos, que sim, tudo está previsto des­de aquele momento mas a tua vida como encarnado te leva a ter créditos e débitos a serem apresentados na volta à es­piritualidade como justificativas para eventuais "mudanças de rumo" quando reencarnados.

Tanta dedicação a fazer o bem ao semelhante, certa­mente te dará créditos para abonar provas não realizadas quando encarnado.

Mas qual o tamanho deste benefício que pode ser fei­to a outro espírito encarnado, considerando que ele tam­bém tem provas a cumprir? Qual o seu grau de comprome­timento para o crédito ou o débito a levar nestas encarna­ções?

Tu certamente não terás conhecimento disto....

Então, o que fazer? Como saber onde é o ponto final? Onde estará terminada a tua ajuda a ele e onde começa a al­terar o plano de provas a que se propôs aquele espírito que está sendo "beneficiado" de tua ajuda para permanecer en­carnado, por exemplo?

Porque deverias te preocupar com isto? Porque deve­rias estar te questionando até onde deves seguir nesta ca­minhada de amor ao próximo?

Segue teus propósitos, irmão. Segue tua intuição. Pro­cura sempre doar amor como fez teu Mestre Maior, Jesus, que ensinou não só aos que lá estavam presentes mas a to­dos aque­les que se incumbem de procurar conhecer Seus trabalhos quando entre vós.

Siga em frente fazendo o bem sem que possas medir. Use a sua capacidade de ajudar. Ao outro caberá dosar des­de o seu comprometimento, o quanto quer receber e por quanto tempo. Ele é quem é o dono de sua encarnação e, portanto, é ele quem deve saber o momento de trocar de corpo para seguir adiante na evolução de seu espírito.

Faça sempre o melhor que puderes. Não te preocupes com o resultado pois ele depende tão somente de quem vai re­ceber a ajuda e processá-las com suas forças fluídicas para seu benefício. Ou não. Mantenha teu trabalho de ajuda ao próxi­mo.

Aprende sempre o mais que puderes sem, no entanto, querer fazer muito sem que ainda tenhas dominado o aprendi­zado para o a ser realizado.

Mantenha Jesus como teu Mestre e siga seus exem­plos.

(por João Evangelista, 09/07/2018)