Quase nunca...

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Muitas vezes julgais o Pai como sendo o causador das in­tempéries da vida física que estais levando.

Muitas vezes te julgas infeliz pelas provas pelas quais tens que passar e não sabes assim desta forma.

Muitas vezes, ou quase sempre, te esqueces de agradecer a oportunidade que estás tendo de te libertar de débitos assu­midos em outras passagens por este planeta.

Muitas vezes esqueces que este aprendizado se torna ne­cessário para que o espírito que agora habita o teu corpo físico possa aprender nestas passagens para galgar novos níveis de trabalho espiritual que sem este aprendizado neste planeta se­ria impossível alcançar.

Quase sempre não percebes o quanto já caminhaste des­de o dia que chegaste a este corpo físico passando por muito mais provações como o teu espírito adulto e desenvolvido ne­cessitar de tantos ajustes para habitar aquele corpo que come­ça invisível aos teus olhos físicos.

Quase sempre não te apercebes que teu irmão, que cami­nha ao teu lado, carrega um fardo mais pesado que o teu e o faz em silêncio e confiante que agindo assim estará se benefician­do do aprendizado que o fará vencer mais facilmente as difí­ceis provas que ainda encontrará em sua caminhada.

Quase nunca "olhas" para o Pai para pedir perdão pelas tuas falta de dedicação no aprendizado ao qual te propuseste quando ainda na espiritualidade.

Quase nunca pedes por aqueles que ao teu lado cami­nham e que um simples olhar ou toque da tua mão poderiam tornar mais leve o fardo que ele carrega.

Quase nunca percebes as crianças que sofrem diante de teus olhos as injustiças de um julgamento apressado e incorre­to colocando-lhes a pecha de malfeitores quando simplesment­e buscam o recurso necessário para ajudar no seu sustento diá­rio e no daqueles que habitam o mesmo teto.

Quase nunca te lembras de orar por todos aqueles que sofrem nos hospitais e nas cadeias públicas. Quase nunca te lembras de pedir perdão ao Pai por aqueles que nem falar sa­bem.
Quase sempre julgas e evitas ser julgado ou coloca-se ar­redio a tudo aquilo que corrija o seu caminho, muitas vezes em descompasso com os compromissos assumidos.

Quase nunca pedes que tua caminhada seja iluminada para levares todos estes que conheces que precisam de ajuda.

Tende piedade daqueles que sofrem, que teu fardo se tor­nará mais leve.

(por João Evangelista, 20/02/2003)


Assim falaram os EspíritosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora