Sem Vergonha

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Passamos pelo porteiro correndo feito dois adolescentes prontos para aprontar, como o elevador ainda estava quebrado tivemos que subir de escada, nos últimos lances antes do meu andar, eu, uma sedentária de carteirinha, já estava cansada para caramba, de língua de fora como minha mãe diz, vendo-me assim ele para e me pega no colo.

- Mas o que você está fazendo? – indaguei assustada.

- Carregando você. – ele sobe os degraus sem nenhum esforço.

- Me largue eu estou muito pesada. – digo ciente dos cinco quilos que eu engordei desde que fiquei gravida.

Ele apenas sorri e continua subindo apesar dos meus protestos. No meu andar finalmente me coloca no chão e me beija apaixonadamente, meu coração já acelerado vai a mil e correspondo seu beijo com a mesma empolgação, numa batalhas de línguas incansável.

Ainda nos beijando o guio até o meu apartamento, parando de beija-lo apenas para conseguir colocar a chave na fechadura, entramos e nos jogamos no sofá. Continuando de onde paramos volto a desabotoar sua camisa, quase arrancando os últimos botões na pressa, Eduardo dá rizada da minha empolgação e tira minha regata em seguida ofegando ao ver meus seios sob o sutiã de renda preto.

- Você é tão linda -  ele beija-os por cima da renda negra – a primeira vez que os vi, quando estava te examinando, tive que pensar em outra coisa para não ter uma ereção na sua frente – ele confessa.

- Que coisa? – pergunto curiosa.

- Em crianças famintas e na minha tia avó Rosalinda, que, diga-se de passagem, é nada agradável.

Dou uma gargalhada disso e me lembro de ficar babando por ele e do constrangimento que eu senti com ele tocando meus seios.

- Fiquei super constrangida na época – confesso a ele.

- Eu sei, quando você fica envergonhada fica toda vermelha. – ele ri – agora, percebo que o mesmo acontece quando está excitada – ele termina de falar e morde meu seio por cima da renda.

- Oh! – perco todo o raciocínio e me agarro a nele, voltando a sentar em seu colo, agora escancarada sem nenhum pudor.

Sua ereção pressionada contra mim é de enlouquecer, rebolo em seu colo tentando procurar um pouco mais de contato e ele geme de prazer.

- Você me mata assim – ele levanta e me joga no sofá deitando em cima de mim.

Seus lábios me percorrem descendo por meu pescoço e se demorando em meus seios. Ele passa suas mãos pelas minhas costas até achar o fecho do meu sutiã e com um olhar interrogante eu apenas aceno permitindo que o abra e tire a lingerie de mim.

- Perfeitos – ele diz em um suspiro antes de tomar a aureola em sua boca e sugar.

- Oh Deus! -  minha excitação está em nível máximo.

Arco minhas costa a procura de mais contato, sinto uma necessidade urgente dele, quero-o dentro de mim, me fazendo gritar de prazer. Nunca pensai que chegaria a ficar tão loca assim por alguém, tão faminta, mas ele é um afrodisíaco que tira a minha razão e mexe com o meu libido. Percorro os músculos de suas costas com os meu dedos, o cara é musculoso! sinto o cos de sua calça e alcanço seu zíper, estou louca para ver seu corpo nu, para senti-lo e acaricia-lo.

- Espera – Eduardo segura a minha mão antes que eu termine de abrir o zíper da calça e me olha nos olhos – seu eu deixar você tirar a minha calça não vou ser capaz de parar – seu olhar é selvagem.

- Eu não vou querer parar – digo a ele.

- Você tem certeza? – eu apenas balanço a minha cabeça afirmativamente – eu deveria primeiro te levar para jantar com um cineminha para que você possa me conhecer melhor antes de dar um passo desses.

Sorri para ele e acariciei seu rosto, nunca imaginei que teria uma conversa assim com um homem nessa situação, sempre imagineis que os cavalheiros errão apenas fantasias femininas do século retrasado ou os mocinhos dos livros melosos que eu tanto gosto.

- Eu quero assim – digo a ele – mas você fica me devendo jantar e cinema para o próximo encontro.

Sei que é presunçoso da minha parte esperar um próximo encontro, mas não consegui evitar. Ele sorri para mim e toma minha boca como resposta, agora ele mesmo tirando sua calça, me levanta do sofá e também tira o restante das minhas roupas, em poucos segundos estamos completamente nus. Ele olha para meu corpo por alguns instantes antes de beija a ponta de cada um dos meus dedos da mão direita, para em seguida beijar a palma e o pulso.

- Onde é seu quarto? – me pergunta – quero-a em uma cama confortável.

Eu o seguro pela mão e sem nenhuma hesitação ou vergonha o guio para o meu quarto, para a minha cama, como eu havia fantasiado a algum tempo.

E Agora? - rascunhoWhere stories live. Discover now