Grande Passo

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É claro que chegamos atrasados no barzinho e tive de engolir a zoação das meninas por causa disso, Tati, Robe e Fabio já estavam sentados em uma mesa próximo ao bar, a conversa começou animada, fazia alguns dias que eu não via as meninas, pois desde que comecei a namorar Eduardo nos víamos muito pouco.

- Oi estranha - Robe me cumprimenta - quem é você mesmo? Depois que começou a namorar o bonitão ai não tem tempo mais para os reles mortais aqui?

- Desculpa amiga - começo a dizer - nem sei o que dizer.

- Ah eu sei, exijo nossas noites de volta - Robe fala se referindo a noite só de meninas que fazíamos toda semana. - então bonitão acho melhor arrumar alguma coisa para fazer e liberar nossa amiga aqui - ela fala para o Eduardo.

- Pode deixar - ele responde - desde que todas as outras noites sejam minhas.

Robe sorri enquanto ele abraça meus ombros beijando meus cabelos.

- Oh! Vocês fazem um casal tão bonitinho - Tati fala ao lado de Fabio - mas mudando de assunto, eu não aguento mais esperar para falar que eu e Fabio temos novidades.

Ela está quase pulando na cadeira de tão ansiosa e ele está com um sorriso bobo no rosto, é evidente que a novidade é muito boa.

- Nós vamos nos casar - ela diz mostrando a aliança que até então eu não havia reparado em seu anelar direito.

Como toda mulher que recebe a notícia que uma das suas melhores amigas vai casar, pulei da cadeira e comecei a dar pulinhos e gritinhos junto com as meninas, Fabio e Tati já namoravam a algum tempo e o próximo passo era esse mesmo.

- Parabéns - eu disse chorando, esse negócio de mulher gravida chorar o tempo todo não é brincadeira.

Eduardo cumprimentou Fabio com um aperto de mão e abraçou Tati.

- Queremos vocês conosco no altar como nossos padrinhos - Fabio fala para nós e eu volto a gritar e abraçar todo mundo.

- Parabéns, com certeza estaremos lá. - Eduardo fala sorrindo.

- Obrigado - responde Fabio.

- E quando vai ser o grande dia? - pergunto a eles depois de me acalmar um pouco.

- Ainda não decidimos, temos que ver a disponibilidade da igreja, talvez em dois ou três meses. - Tati fala com brilho no olhar.





Comemoramos a noite toda, depois do bar fomos para uma baladinha e encerramos a madrugada tomando café da manhã na padaria perto do apartamento de Eduardo. Dormimos o domingo quase inteiro, já havia passado a hora do almoço quando acordei sozinha na cama, um cheiro divino de bacon vinha da cozinha, me enrolei no lençol e fui investigar. Eduardo estava em pé no fogão só de boxe preta cozinhando algo.

- Uhm! O cheiro está maravilhoso. - digo abraçando-o por traz.

- Boa tarde dorminhoca - ele se vira e me dá um selinho - dormiu bem?

- Sim - respondo - o que está aprontando ai? - pergunto a ele.

- Estou fazendo um café da manhã bem americano para nós - ele me mostra a mesa com algumas frutas, vários tipos de geleias, torradas, ovos mexidos, suco de laranja, café e o bacon também.

- Que delicia! - digo indo me sentar.

- Achei mais apropriado já que passou a hora do almoço.

E Agora? - rascunhoWhere stories live. Discover now