CAPÍTULO 58

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Boa leitura!♡

 COLOQUEI A LUCY NO CHÃO quando escutei a porta sendo destrancada.  Tudo que eu precisava naquele momento era me jogar nos braços do meu marido. A minha filha ficou quieta brincando com seu mordedor onde a deixei. 

— Liu!! — gritei e pulei em seus braços que me segurou com firmeza. Enterrei o meu nariz contra o pescoço dele e chorei por toda a saudade que senti. Liu me apertou em seus braços e deu uma risadinha. 

— Você está ficando cada vez melhor em pular em meus braços toda vez que volto para casa.

Ele encostou a cabeça na minha e fez uma pequena oração em agradecimento por ter chegado em paz.

Sentir o seu cheiro amadeirado do perfume era tão acolhedor.

Depois que ele me afastou dos seus braços, gentilmente, eu percebi um pequeno ferimento em seus lábios que me chamou atenção. Ela parecia recente.

Ao questioná-lo sobre ela, contou que se queimou ao tomar um chá sem perceber que estava quente. Meu marido era inacreditável! Como não percebeu que o chá estava quente? Recomendei ser mais atento nas coisas ao seu redor.

— Serei, não se preocupe. — disse olhando para algo atrás de mim. Era nossa filha que estava engatinhando em nossa direção. Ele pegou-lá do chão e lhe deu um abraço mais apertado que pode. 

— UauauaUAAA — Lucy falou sem parar no colo do pai, com dorso da mão na boca.

— Uauaua para você também, filha.  — com a mão toda babada ela segurou a orelha do Liu, enquanto lambuzava sua bochecha. 

Ah, era lindo ver eles dois juntos. 

Depois da Lucy lambuzar o papai ele  teve que tomar um banho antes do jantar. 

Estava feliz porque finalmente minha família está completa outra vez. 

No Jantar Liu não parava de me olhar, e  aquilo me deixava de bochechas vermelhas. Não aguentando mais ficar calada, perguntei o porquê das suas olhadas. 

— Não consigo evitar de olhar para sua boca rosada. Conheço o sabor que ela tem, e não vejo a hora de saborear outra vez. — Ele pegou a taça de vinho e deu um bom gole como se não tivesse falado nada. Eu corei, mais uma vez naquela noite. Pisquei e tomei um pouco de suco. 

Estava apenas eu e ele à mesa, a nossa filha ficou com Helena, eu pedi que ela ficasse um pouco com a Lúcia pois  era um furacão à mesa. 

Queria que o Liu tivesse um jantar sossegado na sua primeira noite ao voltar para casa. 

Apesar da minha filha ainda mamar, eu já comecei a incluir outros alimentos nas suas refeições. 

— Nunca me deixe. — entoou ele de repente me pegando de surpresa. 

— Não deixarei. — sussurrei.

— Diga que me ama. Você não falou desde que eu cheguei. 

Fui pega de surpresa com o pedido. 

— Desculpa. Mas você também não falou.  Acusei, sem vergonha nenhuma.

— Diga que me ama, Alice. — sério, exigiu. O olhei atentamente, tentando entender o motivo da exigência, mas nada consegui perceber. 

— Amo você — Ao escutar, ele fechou os olhos e respirou profundamente, quando soltou o ar, abriu os olhos e liberou um pequeno sorriso torto.

— Eu te amo, Liu. Amo demais. — ele voltou a fechar os olhos, e sorriu — foi apenas um tocer dos lábios. Era tão masculino o seu rosto e atraente que às vezes eu me sentia sem fôlego só de olhar.

Meu Anjo Azul #2/ Segunda EdiçãoWhere stories live. Discover now