CAPÍTULO 9

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Boa leitura!♡

ESTÁVAMOS NO mês de maio, mês do meu aniversário. Faltavam poucos dias para eu completar enfim os meus 25 anos. Estava ficando velha. E com isso, ganhando experiência, histórias para contar. Eu particularmente estou me achando mais bonita conforme a idade vai avançando, ou a idade não tem nada a ver com isso e seja apenas porque eu estou apaixonada, dizem  que o amor embeleza.

Meu celular tocou, levantei para atender em outro lugar, pois não queria acordar o Liu. Olhei para o despertador que está em cima da mesa de cabeceira e percebi que era bem cedo. 

Quando vi quem estava me ligando fiquei bem surpresa, já que a mesma nunca me ligou naquela hora. 

Assim que saí do quarto, atendi.

— Oi. 

Você poderia vir aqui? Estou precisando de ajuda. — ela pediu com a voz  trêmula.

— Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa com Elias? — fiquei preocupada na mesma hora. 

Elias está bem, sou eu que estou precisando da sua ajuda. Vem para cá, por favor. Mãe está muito brava comigo e não quer me ajudar.

— Tudo bem, daqui a pouco eu chego por aí.

Antes de ir deixei um bilhete perto do celular do Liu, para quando acordasse não ficasse preocupado.

Enfiei  um casaco em mim e coloquei um gorro pois estava muito frio. Liguei para  o Uber já conhecido. Não via a hora de ter a minha carteira de motorista para usar o carro que Lincoln deu. 

Quando desci percebi logo que está bem mais frio do que eu pensava. 

Entrei no carro assim que ele estacionou.

— Bom dia, senhora. 

— Bom dia. 

Foram as únicas palavras que trocamos, além do endereço que indiquei. 

Estava  muito preocupada, o será que aconteceu para Amanda me ligar aquela hora, pedindo ajuda? 

— Bom dia mãe. Cadê ela? — eu perguntei assim que cheguei em casa. 

— Está lá dentro do quarto, gemendo. —  informa enquanto costurava uma roupa. 

— O que houve? 

— A filha que não aceita conselho da mãe, dá nisso. — sua voz demonstrou irritação.

— Alice! — escutei quando a minha irmã gritou o meu nome. 

Rápido entrei no quarto e tão logo vi que ela está mal. Amanda está deitada na cama em posição fetal enquanto passava as duas mãos na barriga. 

— Alice me ajudar!  Me leva para o hospital, estou sentindo muita dor! — o tom da voz dela realmente demonstrava que estava sentindo muita dor.

Meio perdida sem saber o que fazer, liguei novamente para o Uber que me trouxe até aqui, para que ele nos levasse até o hospital. 

Enquanto nós esperávamos, mamãe explicava  porque Amanda estava daquela forma. Relatou que Amanda tinha tomado o remédio para abortar um bebê que estava esperando. Fiquei pasma com a notícia, eu não sabia que ela esperava um bebê, e aquilo me assustou.  Nunca achei que Amanda tivesse coragem de fazer algo daquele tipo. Quando o rapaz do Uber chegou foi um sufoco para pôr ela dentro do carro. Pois a mesma sentia muita dor e não conseguia andar, graças a Deus o rapaz nos ajudou colocando ela no colo e levando até o seu carro. Mamãe não parava de falar dizendo que era bem feito  pra ela. 

Meu Anjo Azul #2/ Segunda EdiçãoWhere stories live. Discover now