Meu Anjo Azul #2/ Segunda Edição

CAPÍTULO 12

Boa leitura!♡

 RESUMO, Amanda queria dinheiro para pagar o cartão de crédito, pois ela tinha emprestado para uma amiga que comprou um celular, depois relatou que não poderia pagar. Ou seja, a tal "amiga" lhe passou a perna. Eu fiz um cheque de R$500 para ela falando que era tudo que eu poderia dar, ela reclamou,  mas parou de insistir pelo tal dinheiro.

Cheguei em casa exausta. Logo que abri a porta escutei notas do piano sendo tocadas. A melodia era maravilhosa, não lembro dele ter colocado ela antes. Após fechar a porta me encostei nela e fecha os olhos enquanto me maravilhava com as notas. Não resistindo fui a passos largos até ele. Quando o vi, me pareceu que estava brincando com o piano; suas mãos eram tão ágeis que os meus olhos tinham dificuldade de ver a ponta dos seus dedos ao tocar nas teclas, era pura perfeição. Lágrimas quentes  começam a descer pela minha face de emoção. Sempre me emociono quando o vejo tocando.

Ao terminar eu aplaudi a performance.

— Bravo! —  com um sorriso de orelha a orelha fui até ele. 

— Que lindo, meu bem — falei assim que o abracei por trás pelo pescoço. Ele ainda estava sentado, por isso foi fácil.

— É de Ludwig van Beethoven- piano Sonata no° 23 “Appassionata”. Você gostou? 

— Muito. — inclinei meu pescoço e lhe dei um beijo no rosto. 

— Você demorou; para me distrair comecei a tocar. 

— Fui à casa da minha mãe, Amanda queria conversar comigo. Queria pedir dinheiro na verdade. — Me disfarço do abraço e vou até o piano e me posiciono de maneira que fico de frente para o Liu. Tenho um hábito de sentar na mesa do piano, porém a tampa está levantada.

Ele faz uma cara que eu não sei explicar o que significava. 

— O que foi? 

— Não permita que a sua família abuse da sua bondade, Alice. Eu não me importo de você ajudar elas. O que é meu, também é seu, sabe que pode pegar sempre a quantidade que quiser, só não permita que elas abuse disso. Não deixe que elas veja você apenas como um banco que sempre que precisar sabe onde pegar. 

Desviei os meus olhos dele, envergonhada por saber que estava certo. Elas são aproveitadoras. 

Não vou muito à casa delas pois quando vou sempre me pedem dinheiro. É até o tanto constrangedor, não consigo negar sempre. 

— Eu sei. Elas não tem jeito mesmo.

— Seu aniversário é na próxima semana, o que deseja fazer para comemorar? — levantou fechando a tampa do piano mudando de assunto.

Não tinha pensado nisso. Sou péssima para organizar programa , mesmo que seja meu aniversário. Me acostumei com a rotina diária. Saímos raramente juntos. Liu fica mais em casa, só sai quando é para fazer o que estava programado na sua agenda ou visitar os seus pais. Como no dia das mães que fomos para casa da minha sogra almoçar com ela.  O presente que ele lhe deu eu achei um pouco engraçado, pois ele comprou uma joia da loja da família e a presenteou. Foi uma pulseira que ela mesma desenhou. Laura falou que amou, a joia era linda mesmo, porém teria sido melhor ele ter dado algo diferente.

 Eu amo as jóias deles, tenho várias que Liu sempre me dá. 

Falando nisso, lembrei que Amanda me pediu uma jóia de lá de presente de aniversário. 

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AO ACORDAR olhei para o lado em que meu marido dorme na cama e fiquei decepcionada ao perceber que ele tinha ido caminhar, pelo menos hoje eu queria que ele tivesse ao meu lado quando eu abrisse os olhos. Queria sentir o calor do seu corpo ao meu.