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Votem por favor, odeio tem que ficar pedindo assim. Mas é muito chato ver que eu me esforço pra postar todos os dias e tem gente que ao menos se dar o "trabalho" de votar! Só quem e escritora sabe o quão chato é.

Viviane

Fiquei na maior vergonha, sabia nem aonde enfiar minha cara, juro pra vocês. Mas sai dali rapidinho, inventei maior câo pra nem comer lá, nem foi por desfeita, mas eu não tinha nem cara pra isso e a minha vó realmente deve tá preocupada comigo.

Cheguei doida ontem e esqueci até de avisar minha veinha. Assim que cheguei em casa escutei um grito e logo vi um chinelo voando na minha direção.

Cris: aonde você tava, filha da puta?

Viviane: que isso vó, calma. —comecei a rir.

Ela veio e me deu um chinelada, essa pose de brava nem combina com ela, eu nem me explicar conseguia, só ria.

Cris: achei que tinha morrido, ou sei lá, sua mãe vindo atrás de você.

Viviane: desculpa, mesmo. Fiquei bêbada e acabei dormindo na casa da Lua.

Cris: ta perdoada, mas não faz mas isso comigo. Morri de preocupação quando a Laura disse que você não tava em casa.

Viviane: mas eu tô bem, só tenho que tomar banho pra resolver umas coisas na rua.

Cris: hoje vou em Niterói, Laura vai comigo.

Viviane: tudo bem.

Cris: não quer ir com a gente? —neguei.

Eu subi pra tomar um banho, tirar a inhaca. Aproveitei e lavei meu cabelo. Quando sai a Laura e minha vó estavam se arrumando.

Cris: não fiz almoço, porque vamos comer num restaurante. Se quer ir com a gente? Ou quer pedir quentinha?

Viviane: eu me viro aqui, fica de boa. —disse entrando no quarto.

Cris: o Viviane, sei que você deve tá dando horrores agora que ta se envolvendo com aquele menino, então trate de se cuidar, usa camisinha, toma remédio. Se já toma anticoncepcional?

Eu nem tomava nada disso, afinal mal transava antes, e minha mãe nunca se importou em me levar em médico e nada disso.

Viviane: eu uso camisinha —menti me lembrando que nem usei hoje cedo— mas não tomo anticoncepcional.

Cris: Segunda a gente resolve isso, vê seu horário de trabalho, mas nós vamos no posto, quero ninguém prenha não.

Laura: eu vou ser tia? —neguei rápido.

Viviane: nem tão cedo, se Deus quiser.

Cris: fé não funciona, remédio e camisinha sim! —veio até mim— se cuida, beijo e te amo. —me abraçou— qualquer coisa liga.

Viviane: Tá bom, amo vocês. —abracei a Laura.

Era até estranho eu ouvir alguém dizendo pra mim me cuidar ou até mesmo ligar se caso acontecer, sempre fui acostumada eu sendo a maior autoridade sobre mim mesma aqui em casa, se as coisas engrossasse, eu não corria pra ninguém, eu dava meu jeito!

Destino traçado Onde as histórias ganham vida. Descobre agora