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Viviane

Sai do trabalho e mandei mensagem pra Luana, ela já tava enchendo meu saco perguntando aonde eu estava.

Cheguei em casa e fui tomar banho, me troquei rapidinho e peguei as carnes que eu tinha comprado, não iria chegar de mãos abanadas lá né? Coisa feia isso.

Cris: já vai? —vi ela arrumada— tô indo na casa da Maria com Laura.

Viviane: vou vó, quer alguma coisa?

Cris: não, se divirta lá.

A Michele chamou minha vó pra ir também, mas ela nem quer. Peguei as minhas coisas e sai de casa trancando tudo, adivinham quem ia vim me buscar? Meu motoboy particular, Boquinha.

Viviane: pontual, gostei.

Boquinha: você é folgada demais, cara. Sobe aí.

Subimos na moto e rapidinho chegamos na casa, entrei cumprimentando todo mundo, morrendo de vergonha, mas cumprimentei.

Fiquei no cantinho com a Luana e o Boquinha.

Luana: eu não acredito nisso. —falou e eu olhei na mesma direção que ela tava olhando.

Jogador: aí mãe, essa é a Luiza. —entrou segurando a cintura de uma menina.

Olhei de cima a baixo pra cara de sonso desse cara, dei um sorriso bem sínico quando a menina veio me cumprimentara

Jogador: essa é a Luana, minha irmã e essa menina é a amiga dela.

Que cara imundo, na moral.

Os dois saíram e a Luana me olhou com uma cara mega confusa.

Viviane: seu irmão é louco, isso sim. Foi em casa ontem querendo que eu pedisse desculpa por uma coisa que eu nem fiz, aí veio com papo que se eu viesse hoje, iria me fazer passar raiva.

Luana: ele gosta de você.

Viviane: ele não quer o ego ferido, isso sim.

Luana: eu conheço o Ruan —fiz cara de surpresa, nunca tinha ouvido nem a própria família chamando ele pelo nome quando tinha alguém— fingi que não sabe, ta? —concordei— mas se pode crer que ele curti você, ele nem ligou pra nada desse tipo, muito menos de fazer mulher passar raiva.

Viviane: se ele pensa que assim me conquista, ta errado.

Eu que não ia dar o gostinho de passar raiva pra ele, curti igual! Fiz amizade com geral da família dele, inclusive com um primo lindo dele. Mas o que tinha de lindo, tinha de inconveniente, na moral.

Matias: coe, vamo dar uma volta lá atrás?

Viviane: tá doido, sua família todinha aqui. Tô tranquila aqui.

Matias: precisa ficar tímida não.

Viviane: vou no banheiro, depois eu volto. —falei me levantando já.

Destino traçado Onde as histórias ganham vida. Descobre agora