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Viviane

Cris: olha Viviane, eu não falei nada desse seu relacionamento porque achei que não duraria, mas agora vi que está ficando sério as coisas. Se relacionar com bandido não é fácil viu? Não é um mar de rosas. Esse Jogador aí parece ser um cara bom até, mas todos parecem no começo. E outra, você não foi criada pra ficar na aba de macho nenhum, se você ver que ele tá passando dos limites, sai dessa. Você é especial demais e merece ser tratada com respeito e amor, se ele não for o cara que te faça se sentir especial, ele não te merece, ele não é pra você.

Viviane: Eu vou me cuidar vó, não precisa se preocupar não. Comigo ele não se cria.

Cris: isso não mesmo, se não eu mesmo me meto no meio. Mas além de agressão física, tem a agressão psicológica, então se liga!!! —me alertou de novo.

Preferi contar a ela que hoje o Ruan me levaria pro baile como fiel do que ela vê o povo comentando do nada, né? Eu super entendo a preocupação dela, já tive tias que se envolveram com bandido e não deu certo, umas continuam casadas e uma outra até morreu, ele a matou.

Cris: tu vigia nesse baile viu, não se meta em brigas.

Viviane: e eu já me meti em briga? jamais.

Cris: antes você não namorava com o dono do morro, ou você acha que não vai ter nenhuma menina em cima dele? —ela estava certa, o que mais tinha nesse morro era mulher jogando pra ele.

Viviane: nem tinha parado pra pensar nisso, mas vou me meter longe de rabuda. —olhei no celular e já era 21 horas- vou começar me arrumar.

Cris: quando você sair, leva chave. Acho que vou estar dormindo já

Viviane: ta bom.

Passei pela Laura que como sempre, estava vidrada assistindo Lucas Neto, não aguento nem ouvir mais a voz desse cara, juro. Mas só de pensar que ele ganha milhões para fazer umas coisas mó nada a ver, até eu me jogaria numa banheira de nutella.

Entrei no chuveiro e deixei a agua gelada descer pelo meu corpo todo, lavei meu cabelo e enquanto a hidratação fazia efeito, eu ia escovando os dentes. Coloquei uma toalha na cabeça e vesti minha lingerie, depois comecei a finalização dos meus cachos. Por fim eu fiz uma maquiagem que não era pesada demais.

Eu estava só de lingerie procurando uma roupa descente e o outro mandando mensagem falando que estava aqui na porta, falei pra ele subi e voltei a procurar minha roupa.

Gritei ao sentir um estralo na minha bunda.

Viviane: isso dói, sabia? —passei a mão aonde ele bateu.

Jogador: com a bunda pra cima não tinha como —ele me puxou pela cintura e me deu um beijo— não tá pronta ainda?

Viviane: só vou me trocar —dei um selinho nele— tá bem? —falei notando a cara dele mais fechada que o normal.

Jogador: tô, se veste logo se não a gente já fica por aqui. —falou passando a mão pela alça da minha calcinha.

Sorri fraco e me afastei dele, demorei mais uns trinta minutos buscando uma roupa que me agradece e eu coloquei.

Viviane: acabei, vamo? —ele tirou a cara do celular e me olhou.

Jogador: demorou a beça pra colocar esse pedaço de pano? Se foder. —me olhou de cima a baixo— troca aí.

Viviane: nunca meu amor, se reclamar coloco um menor. —dei um selinho demorado e sai do quarto passando por ele.

Ouvi o Ruan suspirando fundo atrás de mim e eu nem tchum pra ele. A Laura estava jogada no sofá dormindo, pedi pra ele pegar e levar ela pro meu quarto mesmo e assim ele fez.

Baile estava naquele jeito como de costume, cheio de bandido, mulher e o som naquele talo.

Desci da moto com a ajuda dele e ao nosso redor vários homens que em momento nenhum ousavam me olhar.

Jogador: vou subir contigo pro camarote e depois vou descer, tá? —segurou firme na minha cintura enquanto andávamos e falou no meu ouvido.

Viviane: pra que?

Jogador: pra receber um aliado, coisa rápida.

Viviane: eu espero, porque você que me chamou pra vim com você.

Se ele me largar sozinha o baile todo, vou ficar bolada mesmo. Porque caso contrário eu viria sozinha mesmo, não precisa ficar colado comigo a noite toda, mas pelo menos a maior parte.

Jogador: coisa rápida, dez minutos gata.

Mal pisamos na quadra e os olhares vieram para nós, fiquei toda envergonhada. Todo mundo abria passagem para gente, então rápido já estávamos no camarote.

Luana: aiiii cara, tu tinha que ver a cara das invejosas. —gritou assim que chegamos e eu dei risada.

Jogador: tu já tá aqui né?

Luana: lógico, Patrick me buscou. Eu que não viria andando.

Já dei um sorriso pra ela, ultimamente esses dois estão super próximos.

Jogador: tô indo do outro lado, já volto. —falou e me deu um selinho demorado— postura.

Viviane: tô de olho. —falei baixinho pra só ele ouvir.

Ele saiu e eu fui guiando ele com olhar até ver o mesmo conversando com um homem alto, os dois trocaram ideia e depois vi eles fazendo o caminho pra voltarem.

Luana: a Camila e maya não vem?

Viviane: disseram que iriam vim, mas as duas tão num chamego dentro de casa.

Luana: aí que saco, minhas amigas casadas e eu aqui, sozinha.

Viviane: tá sozinha nada garota, tá carregando meu afilhado aí. E outra, aproveita sua solteirice.

Luana: se acha mesmo que alguém vai querer uma grávida de 16 anos? —sorriu amarelo.

Viviane: para com isso Lua, tu é uma garota linda e gente boa pra caralho, óbvio que tem gente que vai te querer.

Luana: papo cabeça demais pra baile, né? —concordei rindo.

Pedimos bebidas e já até começamos aquecer, eu no meu whisky e a Luana no del vale.

Camarote tava uma delícia a um tempo atrás, mas depois já começou a ficar uma bagunça, várias garotas subindo e eu já vi que ia me estressar.

Keila inclusive estava aqui, jogando babado pro jogador e eu me estressando. Não é porque eu quero ajuda dela que vou engolir isso.

Destino traçado Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang