Prefácio

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Onde há grandes impérios, há também rastros de dor e de sangue. Ninguém chega ao seu objetivo sem a abdicação de si próprio. Lutas e batalhas travadas, longas guerras incisivas, tudo em troca de um ápice: o poder.

O desejo do domínio sempre cegou os homens. Por causa dele pessoas foram feitas escravas, mulheres foram desonradas, crianças exploradas e muito sangue derramado. Debaixo de cada grande pedra do castelo, sempre há uma história, se as paredes falassem, elas gritariam por socorro e liberdade.

Um reino subjugando o outro, todos querendo sempre mais. Longas guerras foram travadas até que se pudessem utilizar uma palavra que parecia tão distantemente esquecida, paz.

O título fornece o poder ao homem, lhe dá a capacidade de agir ou exercer influência aos indivíduos depostos a ele. Com a coroa vem grandes responsabilidades. Mas, quem garante que todos estão aptos a utilizá-la?

Dizem que a coroa deveria selecionar os seus utilitários, isso impediria que homens gananciosos, egoístas e sem escrúpulos governassem o mundo. Infelizmente não é assim. Um símbolo de tamanha força sendo passada de geração em geração até ser arrancada brutalmente, em sangue, por aqueles que a ambicionam.

Os impérios que dividem o mundo finalmente estão em trégua, sendo o Rei de Ílac o grande pioneiro da paz mundialmente hoje instituída. Não foi fácil, mas o poderoso Kreigh abriu os olhos dos demais para a destruição em derredor. Da forma que todos eles se destruíam, nada sobraria quando a guerra acabasse. Como poderiam exercer o poder sobre alguma coisa se nada restasse?

E foi com essa fala que a guerra cessou, com muita persuasão e após alguns anos de tratados, enfim, o povo poderia andar livremente pelas ruas sem o medo do ataque repentino.

Sempre que um acordo é feito, há um símbolo que representa a aliança, desta forma, os dois maiores impérios do combate selaram o seu acordo com uma promessa. Uma aliança que não seria apenas simbólica, mas física. Ílac e Medroc unidos pelo sangue.

Uma geração nascida através desse pacto, sabendo todas as responsabilidades que deveriam seguir para manter a paz. Evelyn de Ílac e Henrique de Medroc. Dois nomes, duas coroas, dois sangues diferentes, mas que se tornariam um.

Tudo poderia estar certo se no coração pudesse mandar, a ganância do homem se pudesse impedir e a morte se pudesse deter.




Nota da Autora

Ei pessoal, eis que vos solto o prefácio para começarem a se ambientar nessa história. =D

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Trono de SangueWhere stories live. Discover now