[ 014 ]

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- 𝑨𝒏𝒚 𝑮𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍𝒍𝒚 -

- isso que eu chamo de medo de perder o amorzinho da sua vida. - Bailey me provocou. -

Eles estavam no mesmo assunto desde manhã cedinho.
Andei pelos corredores do shopping até encontrar uma loja interessante.

- não quero ir à falência com você, Any! Cuida aí que eu não sou rico.

- ha ha ha , que piada! - revirei os olhos e comecei a pegar nalgumas roupas para experimentar nos provadores. -

- segura aí. - joguei a minha bolsa para cima dele que bufou
de irritação. -

- eu não vou ficar aqui te esperando enquanto você experimenta vinte mil roupas! Eu vou ter com os meninos, acha que eu vou ficar de pé com uma bolsa na mão?! Tá me vendo com cara de modelo feminino?!

- então entra comigo, simples. - dei de ombros e ele arqueou a sobrancelha, sorri debochada e abri a porta, apontando para uma pequena poltrona. Josh se sentou e jogou a minha bolsa no chão. - que indelicadeza. - reclamei. -

Então eu comecei a tirar o meu vestido, ficando apenas de sutiã e calcinha. Senti a mão do loiro sobre a minha bunda.

- Joshua! Sem sexo no provador da loja. - falei séria mas ele não parece ter ligado ao que eu falei. - Josh! Eu estou machucada.

- desde quando o pescoço impede de transar? Uma rapidinha!

Revirei os olhos e numa fração de segundos os meus lábios estavam a ser atacados por ele. Joshua desceu a mão para o meu sutiã e se livrou da peça rapidamente.
Desceu o corpo e espalhou vários beijos pela minha barriga enquanto eu puxava os seus cabelos.

Ele tirou a sua calça e antes de ter oportunidade de fazer mais alguma coisa, eu o empurrei contra a poltrona e pedi para que tirasse a cueca, então ele o fez.

Puxou o meu corpo para perto e tirou a minha calcinha para usar os seus dedos.

- vai Joshua, enfia logo. - resmunguei impaciente e me sentei ao seu colo sentido o seu membro adentrar a minha intimidade. -

- Rebola! - ele segurou no meu cabelo enquanto eu arranho as suas costas. -

Não passou para além disso porque eu quero experimentar as roupas, mas foi o suficiente para as minhas pernas ficarem bambas.

- me ajuda a fechar isso? - pedi e ele assentiu com a cabeça, puxando o zíper do vestido. - você acha que fica bonito em mim?

- acho. - ele olhou para o espelho e segurou na minha cintura. - assentou perfeitamente. Igual uma palhaça.

- idiota. - resmunguei e tirei o vestido colocando junto com as peças que experimentei e não gostei. -

Vesti outro conjunto e vi que o loiro franziu o cenho.

- é demasiado.. aberto? - perguntei e ele se levantou para ver melhor. Tenho a sensação de que da para ver
Os meus órgãos todos. -

- não sei o que você acha de mim mas se você acha que eu vou influenciar na roupa que você veste está enganada, se quiser sair de biquíni, só sai. O corpo é seu, não é meu. - ele deu de ombros. -

Então eu mordi os meus lábios e decidi que levaria as peças.
Embora eu fingisse que não, algumas opiniões me faziam gostar ou não das roupas, não consigo entender quando ele está a debochar ou quando está a ser sincero.

- tenho fome. - resmunguei enquanto experimentava a última peça. -

- vamos almoçar a seguir. - ele falou talvez aborrecido, Okay, devia ser uma seca total ficar a ver uma mulher experimentar quatrocentas roupas. -

- Você gosta deste?

- é para ser sincero ou simpático?

- da para ser os dois? - perguntei desanimada. -

- sei lá, não acho que tenha haver com você nem com o seu corpo. - eu não entendi bem o que ele quis dizer. - tem roupas que são ideais para você, ficam simplesmente lindas mas essa aí não é uma delas. Porém se você gosta, leva e fodasse. Já falei, você é que tem de decidir o que veste e o que se sente confortável a usar, Any.

Assenti com a cabeça e então comecei a tirar algumas roupas do molho que eu decidi que levaria após vestir a minha roupa de antes.

- toma. - ele me entregou o cartão, agradeci e fui pagar as roupas. -

- estou a morrer de fome! - Bailey reclamou. - o Krystian já comprou mil e uma coisas, eu só quero comer!

Nos guiámos para a zona da restauração e cada um foi fazer o seu pedido.

- você vai comer o quê? - o loiro perguntou curioso. -

- não sei, acho que talvez uma sopa ou salada. - dei de ombros. -

- credo, isso não mata a fome de ninguém. - ele falou incrédulo e eu não dei assunto. -

Pedi uma salada com algumas frutas e outras coisas e suco natural de laranja.

- Credo, é isso que você chama de fome?! Se eu comesse isso, ficaria com fome na mesma. - Noah olhou para o prato e eu apenas dei de ombros. -

- aconteceu alguma coisa? - Bailey perguntou confuso. - você está estranha.

- ela já é estranha todos os dias. - Josh debochou. - tirando a rapidinha no provador...

Arranhei a coxa dele para que
calasse a boca.

- filha da puta! - ele resmungou baixinho. - ainda vai comprar mais roupa?

- acho que não, estou cansada. - menti mas ele não parece ter ligado. -

Depois do almoço, o chinês quis comprar mais coisas então eu me limitei a ir atrás dele.

- olha! Cachorrinhos! - apontei para uma loja com coisas de animais e cachorrinhos para adotar. -

- Deus me livre. - Josh me puxou para longe. -

- chato! Eu só queria ir ver os animais!

- você não é nenhuma criança, e não pense que iria levar algum para casa.

Cruzei os braços e continuei a andar ao lado dele, chateada porque ele nem sequer me deu oportunidade de dizer algo.

CRIMINAL HEARTS - beauanyDove le storie prendono vita. Scoprilo ora