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- 𝑱𝒐𝒔𝒉 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒄𝒉𝒂𝒎𝒑 -

Na hora do parabéns, eu tive de ficar abraçado a ela para controlar o seu desespero, apertando o seu corpo e dizendo a todo o momento que estava tudo bem.

Então nos sentámos para ela abrir os presentes. Priscila deu-lhe uma bonequinha? A bonequinha é negra e tem cabelos cacheados assim como os da any, então eu me lembrei do que as meninas me contaram.

- wow, duas bonequinhas lindas. - Noah observou a morena que sorriu. -

Então abriu os presentes dos meninos e das meninas, várias roupas, sapatos, acessórios, chocolates, decorações, coisas que ela sempre amou. Abriu também o da Helena e restaram os meus.

- vem cá. - any se aproximou e eu abri uma caixinha com um colar, com um pingente de sol. Prendi no seu pescoço. - um novo porque esse aqui é especial.

Mostrei o meu colar com a lua e encaixei os pingentes um no outro que começaram a brilhar.

- agora experimente tocar nele sozinho, duas vezes. - separei os dois e ela tocou duas vezes no sol. -

Então a minha lua começou a brilhar.

- quando você sentir que precisa de ajuda, aperte o sol e eu estarei lá para você.

- é tão bonito. - ela admirou o colar. - obrigada! - any sorriu e beijou os meus lábios. -

Já está a escurecer então eu segurei na sua mão e a levei lá para fora.

- PUTA QUE PARIU! - ela apontou para o carro. -

- é seu, baby

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- é seu, baby.

- josh.. isso com certeza foi muito caro e..

- oh, isso não é um problema, você sabe disso, apenas aceite o seu presente. - segurei na sua mão e a levei até ao carro, abrindo a porta para ela se sentar. - não nos mate.

Ela sorriu sapeca e ligou o carro, acelerando pelo meio do campo indo em direção a uma floresta e então eu disse adeus ao carro e a nós dois.

- olha as árvores, puta que pariu. - fechei os olhos com força e quase que só os abri quando ela estacionou. -

- Okay.. estamos vivos e você seria uma ótima pessoa para dirigir nas fugas. - falei recuperando o meu fôlego enquanto estavam todos boquiabertos la fora. -

- viu, você precisa confiar mais em mim. - ela sorriu orgulhosa. -

- Deus me livre.

Saímos do carro e então ela foi aproveitar mais tempo com as amigas e acima de tudo com a mãe.

- hoje vai haver uma chuva de estrelas, você quer ver comigo? - perguntei passando o braço pela cintura dela. -

- quero! - a morena sorriu e então chegou a hora de dizer adeus aos convidados e arrumar algumas coisas. - não vou mover um músculo, hoje é o meu dia de princesa.

- chata. - resmunguei. -

- idiota.

- insuportável. - puxei-a para um beijo e quando nos separámos ela foi abraçar a mãe que vai ser levada pelos meninos assim como as meninas. -

Finalmente chegamos a casa, o relógio marca 22:00 horas e daqui a pouco a chuva começa, any estava secar os cachos com a toalha.

- baby, a chuva começa daqui a uma hora. - avisei e ela assentiu. - coloca uma roupa quentinha.

- eu quero um moletom seu, vai buscar. - ela mandou. -

- e um pouquinho de educação?!

- vai logo Joshua. - ela bateu o pé igual uma criança. -

- eu não.

- eu vou então. - ela vestiu a calça moletom e foi para o meu quarto só de sutiã, plena na vida como se não pudesse aparecer alguém para a ver assim. -

- mas que caralho. - resmunguei enquanto ela vestia o meu moletom. -

- você não pegou, eu peguei. - ela deu de ombros e voltou para o seu quarto. -

- Gabrielly.. - molhei os meus lábios e então a garota me olhou. - você faz curso de quê? - nunca lhe tinha feito essa pergunta. -

- psicologia e pediatria infantil. Sempre quis ajudar os outros.. mas gostava de fazer curso de artes cénicas e espetáculo.

- hm, isso soa interessante, então você gosta de crianças?

- convém né. - a morena me olhou meio óbvia. -

- mas você vai seguir que carreira então? - perguntei confuso. -

- acho que vou ficar pela pediatria, gostava de saber cuidar dos bebés e acompanha-los ao longo da vida.

- é uma boa escolha. - dei de ombros e fiquei a observá-la a cuidar do cabelo. -

Esperei por ela sentado na sua cama, any estava em meio de desespero.

- Me diz que não tem problema tomar banho com isso pelo amor de Deus.. - any apontou para o colar. -

- não, não tem problema, pode molhar à vontade, ele não se estraga com a água.

Ela soltou um suspiro de alívio e depois foi guardar algumas coisas antes de se jogar para cima de mim.

- vamos ver a chuva onde?

- na espreguiçadeira maior do alpendre, baby. Não pense que eu vou te carregar para todo o lado!

- ah, mas vai sim! - Revirei os olhos e segurei mais firme nas suas pernas para irmos até lá fora, no meio do caminho peguei uma coberta porque está frio la fora. -

Me deitei na espreguiçadeira e any engatinhou para cima do meu peito, puxei a coberta para cima dos nossos corpos.

- você deveria pedir tres desejos.. - passei a mão pelos seus cabelos. -

A morena sorriu fraco e então ficou pensativa por alguns minutos.

- tenho uma sensação estranha. - ela me olhou. - parece que algo vai dar errado e as coisas vão piorar.

- não fica assim, está tudo certo. - falei calmo na tentativa de a fazer sentir melhor. -

- deve ser só uma impressão ruim. - ela suspirou e abraçou a minha barriga, deitando novamente a cabeça. -

E ficámos os dois a ver a chuva de estrelas até acabar e seguirmos para o quarto da morena onde ela arrumou algumas coisas e se deitou em seguida.

- espero que tenha gostado do seu dia de aniversário. - passei os dedos pela sua bochecha. - boa noite, raio de sol.

- eu adorei, obrigada! - ela abriu um pequeno sorriso. - boa noite, baby. - ela me imitou nas vezes que eu a chamo assim, engrossando a voz e eu apenas ri acenando com a cabeça. -

Olhei para ela uma última vez antes de sair do quarto e fechar a porta.

CRIMINAL HEARTS - beauanyWhere stories live. Discover now