CRIMINAL HEARTS - beauany

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— 𝑱𝒐𝒔𝒉 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒄𝒉𝒂𝒎𝒑 —

Desviei a sua calcinha e entrei com dois dedos, any se contorceu na cama e gemeu baixinho para não darmos nas vistas já que as nossas mães já estão acordadas.

— Hm.. Joshua. - ela gemeu. - acabei de acordar caralho. - senti a sua buceta completamente encharcada apenas com os dedos e sem avisar, entrei com o meu membro. -

Any adentrou a minha blusa e começou a passar as unhas pelas minhas costas me dando vários tipos de arrepios diferentes numa questão de segundos. Gemi abafado contra o seu pescoço e prendi os meus lábios
ao local.

Assim que saí de dentro dela, desapertei o seu sutiã e ela ficou de barriga para cima, me olhando com os olhos brilhantes de prazer.
Any puxou os meus cabelos enquanto eu me divirto com os seus seios mais durinhos pela gestação.

Alguém bateu na porta e sabemos que vai entrar, por não estar trancada nos apressámos a cobrir os nossos corpos, any segurou o lençol nos seios e eu cobri a minha cintura.

— Eu só ia perguntar se queriam que preparasse o café da manhã para vocês dois também... - Priscila sorriu envergonhada assim como Ursula que vinha atrás dela. -

— não é preciso, a gente vai descer mais tarde. - sorri meio amarelo enquanto any quase tinha uma parada cardíaca ao meu lado. -

— usaram camisinha pelo menos? - Ursula perguntou na maior naturalidade. -

— mãe, ela já tá grávida mesmo. - Falei meio óbvio e ela se lembrou. Any enfiou a cabeça no meu pescoço e finalmente ficámos sozinhos. -

— você está quente. - any passou as mãos pelo meu pescoço, bochechas e testa. -

— normal né, acabámos de transar. - falei meio óbvio e ela negou com a cabeça. -

— não, você está com febre. - ela falou com certeza. - levanta e toma um banho gelado, não quero te ver doente.

— nem se eu estivesse para morrer entrava na água gelada!

— Por favor, Josh. Com certeza você ficou doente pelo frio que apanhou ontem de noite, ninguém mandou ser irresponsável.

— eu vou tomar banho mas não vai ser gelado, estou com um frio do caralho. Nem sonhe!

— ah mas você vai sim. - ela se levantou completamente sem roupa e eu sorri pela boa visão logo pela manhã, any acabou com a minha gracinha e me puxou pelos cabelos para sair da cama. - eu entro com você.

— tá doida? Você anda sempre com cólicas e agora vai entrar na água fria?

— to pouco me fodendo para mim agora. - ela realmente entrou comigo na água gelada. -

Depois do banho, colocámos as nossas roupas, prontos para descer, tomar o café da manhã e ir trabalhar.

— 𝑨𝒏𝒚 𝑮𝒂𝒃𝒓𝒊𝒆𝒍𝒍𝒚 —

O trabalho não correu muito bem hoje. Atendi uma criança que tem cancro e pouca esperança de vida no momento, me partiu o coração ver o sofrimento dos pais ao saber que o bebé de apenas dois anos tem o único rim que tem, bastante fraco e pelas análises nenhum tratamento vai funcionar. Mas são coisas que acontecem e eu sei que não é um trabalho fácil.

Arrumei as minhas coisas, tirei a bata e coloquei no cabide para vestir a minha jaqueta e fui até ao gabinete do Josh que acaba o trabalho meia hora antes mas sempre espera para irmos juntos para casa.

— que foi? - perguntei preocupada pela sua expressão não muito boa e ele piscou os olhos devagar parecendo ter uma certa dificuldade em se manter acordado. -

- Nada que tenha de se preocupar meu amor. - ele sorriu fraco. - só uma leve dor de cabeça.

— Leve? - perguntei desconfiada. - acho que isso tá mais para enxaqueca.

— Eu estou bem, só quero ir para casa e descansar mesmo. - ele mentiu claramente. Joshua tem sérios problemas em admitir o seu mau estar. -

Contra a vontade de Josh, eu dirigi até casa e quando entrámos fomos diretos para o quarto. Ajudei o loiro a trocar de roupa, diz que tem dores no corpo e sente-se fraco.
Sentei-o na cama e adentrei os seus cabelos para acariciar a sua nuca.

— Porra, nunca me doeu tanto a cabeça. - ele se queixou levando as mãos ao local. -

— você continua com febre.. - Joshua raramente fica doente, fazem meses desde que ele ficou gripado pela última vez mas geralmente quando adoece fica mesmo mal. - eu já volto tá bom?

Ele resmungou quando eu tirei as unhas da sua cabeça, ele gosta desse tipo de contacto.
Fechei as cortinas e desci as escadas em seguida.

— Está tudo bem? Vocês entraram tão rápido que eu mal vi vocês. - Priscila perguntou enquanto eu termino de preparar o chá com o remédio mais forte que tem para enxaqueca. -

— O josh está doente, andou de skate de noite no frio e acabou por ficar gripado, tem febre e dor no corpo todo, também enxaqueca.

— coloca um pano de água morna na testa dele também e tenta que ele durma ou descanse um pouco. Melhor ele não ir para o hospital trabalhar amanhã, você sabe o quanto enxaquecas são horríveis.

— descobri isso nestes cinco meses. - soltei um suspiro pesado. - vais ser difícil mantê-lo em casa nestes dias mas eu vou tentar o meu melhor.

Subi com o chá e entreguei ao loiro que mal abre os olhos, que por acaso estão cheios de lágrimas. Josh odeia ficar doente, na verdade ninguém gosta mas ele passa mal para caralho.

— mas que merda, não me lembro de estar mal assim fazem meses. - ele reclamou enquanto tomava o chá. -

— eu venho já cuidar de você meu amor. Tenho só de tomar um banho rápido, não me sinto muito bem. - beijei os seus lábios. -

— você deve estar a ficar doente também, fica grudada em mim nestas circunstâncias e depois quer milagres. Dói alguma coisa?

— só as minhas costas e to com uma leve dor de cabeça e na garganta também mas estou bem amor. - falei sincera e ele assentiu com a cabeça. -

— Toma um remédio antes de deitar. - ele pediu e eu sorri confirmando que farei isso. -

Tomei o banho quente e em seguida me enrolei numa toalha, comecei a cuidar do meu cabelo e depois vesti um moletom do josh e fiquei só de calcinha na parte debaixo.
Não consigo dizer se tenho frio ou calor.
Molhei uma toalha de rosto com água quente, fazendo o tecido ficar morno e fui até à cama.

— ah porra. Eu to mal para caralho e você aparece só de calcinha..

— que triste para você não é baby? - debochei e deitei a cabeça dele no travesseiro. - ai Joshua eu vou te matar, a minha garganta tá trancada já.. - pousei a toalha na testa dele. -

— Vai tomar o remédio, pequena.

Decidi "obedecer" ao seu pedido e tomei o comprimido para me deitar em seguida.
Josh adentrou o meu moletom e começou a deslizar os dedos pelo meio dos meus seios, local que eu arranho quando fico nervosa e percebi que ele sentiu o relevo causado pelas minhas unhas.

— Não vou brigar com você por isso, são crises amor, acontece. - ele sorriu para mim e eu tentei retribuir mas falhei, apenas fechei os olhos e encostei a cabeça ao seu pescoço. -